Por representar uma reafirmação da política de desenvolvimento e do projeto político que o PT lidera, é histórica a Entrevista - com "E" maiúsculo - que a presidenta Dilma Rousseff concedeu ao jornal Valor Econômico que a publicou ontem. Suas declarações, objetivas e diretas sobre temas centrais para nosso futuro são uma agenda clara para o país e o partido nos próximos anos.
Ao começar a Entrevista pela reafirmação de que não se combate a inflação derrubando o crescimento econômico, a presidenta deixou evidente que o governo prioriza o controle dos gastos públicos e do crédito como instrumentos para evitar que a inflação aumente para além da meta mais a banda.
É, ela fez questão de frisar que existe uma banda, o que é, evidentemente, também um fato importante porque, para bom entendedor meia palavra basta (leiam, acima, o post "O não definitivo à "fritura" de Mantega").
Contra a continuidade da nefasta guerra fiscal
Na conversa com a jornalista Cláudia Safatle, outro fato destacado pela presidenta, diretamente relacionado com nosso desenvolvimento, foi à condenação a isenção pelos Estados de ICMS de importação, a continuidade da nefasta guerra fiscal. Esta prática nociva abre o nosso mercado à concorrência externa desleal e prejudica a nossa indústria.
Ela aborda, ainda, outro tema estratégico para o Brasil e para o mundo: a questão energética. Reafirma o papel do pré-sal como passaporte para o futuro do país, a criação de tecnologia e de uma cadeia industrial capaz de exportar não apenas óleo, mas bens e serviços - valor agregado.
Dessa forma, confirmou o compromisso de seu governo com a preservação das nossas reservas de petróleo e com uma matriz energética limpa, apoiada nas vantagens comparativas que o Brasil detém.
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