Presidente compara vítimas do nazismo com as de ditaduras
A presidente Dilma Rousseff comparou ontem em Porto Alegre as vítimas do nazismo a todos os perseguidos e mortos por "ditaduras e guerras injustas". A presidente, que foi torturada durante o regime militar no Brasil (1964-1985), se emocionou ao falar da importância do "exercício da memória" quando participou de evento em homenagem a vítimas do Holocausto. "Lembrar Auschwitz-Birkenau é lembrar todas as vítimas de todas as guerras injustas, todas as ditaduras que tentaram calar seres humanos", disse Dilma, com a voz embargada.
Em discurso no evento da Conib (Confederação Israelita do Brasil), afirmou que seu governo não irá "compactuar com nenhuma forma de violação dos direitos humanos em qualquer país". Ela havia feito afirmação semelhante no final do ano passado em entrevista ao "The Washington Post", ao ser questionada sobre o apoio do governo Lula (2003-2010) ao Irã. A presidente, que tenta deslanchar em seu governo a Comissão da Verdade, insistiu no discurso sobre a importância da "memória".
Política da Paraíba
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