Renata Giraldi - Repórter da Agência Brasil
Brasília - O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, disse hoje (29) que o governo japonês se mantém em “estado de alerta máximo” na tentativa de administrar os problemas causados pelas explosões e vazamentos radioativos. Os acidentes ocorreram depois do terremoto seguido por um tsunami, no último dia 11, no Nordeste do Japão.
As informações são das agências públicas de notícias do Japão, a NHK, e de Portugal, a Lusa. “[O governo] vai atacar esse problema num estado de alerta máximo”, disse Kan. O primeiro-ministro afirmou ainda que a situação na usina é “imprevisível”, pois ainda há um esforço grande para manter o sistema de esfriamento dos reatores.
Kan foi ao Congresso do Japão no momento em que os parlamentares aprovaram o orçamento de US$ 1 trilhão para o ano fiscal de 2011 – a começar na sexta-feira (1º). O presidente da Câmara, Takahiro Yokomichi, disse que a aprovação do orçamento ocorreu de acordo com a Constituição do Japão.
Para Kan, boa parte dos recursos deve ser utilizada para a reconstrução das áreas afetadas pelo terremoto seguido por tsunami no Nordeste do Japão. Kan disse também que o governo pretende apresentar um projeto complementar de orçamento para 2011 ainda em abril. Ele negou aumento de impostos na tentativa de levantar recursos.
Mas o primeiro-ministro sugeriu rever a previsão de redução de impostos e ações. Kan indicou ainda que o governo pode adiar o prazo (até então, junho) para promover as reformas nos sistemas de Previdência Social e impostos.
Edição: Talita Cavalcante
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