sexta-feira, 4 de março de 2011

FMI e oposição, juntos e na contramão

Gasto público, inflação, juros, nada tão alto quanto na era FHC... Os dados divulgados pelo IBGE sobre o nosso crescimento econômico no ano passado (leiam nota acima) mostram que é necessário analisar com todo cuidado os conselhos do diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn. Em visita ao país ele manifestou preocupação com a inflação e o câmbio e recomendou-nos desacelerar a economia, crescer menos, fazê-lo em marcha lenta, quase a passo de tartaruga.
Ainda bem que mr. Dominique reconheceu o nosso crescimento e elogiou os programas sociais implementados pelo nosso governo, em especial o Bolsa Família. Já a oposição - pasmem! - lhe fez coro na parte alarmista e pessismista. Ela criticou o salário mínimo (junto com o reajuste deste ano veio, também, uma politica salarial para o país), mas pediu rigor fiscal.
Atacou a gastança, o aumento dos juros, o endividamenteo das famílias e a inflação, numa completa contradição porque, por eemplo, nem de longe existe inflação nos índices que havia quando o governo Lula, o PT e aliados assumiram o governo em 2003.
Gasto público, inflação, juros, nada tão alto quanto na era FHC
Tampouco os juros estão tão altos quanto os recebemos naquele ano e nem o câmbio está fora de controle como veio na herança maldita que nos deixaram. Eles já se esqueceram disso? Hoje temos um crescimento estável, sustentável, seguro, com reservas externas e crédito público, distribuição de renda e a presença saudável do Estado na vida do país e dos seus cidadãos, cumprindo o seu papel e não sendo desmontado para se tornar o Estado mínimo que eles buscam.
Vejam, a contradição: a oposição grita de novo contra os gastos públicos e o tamanho do Estado, quer novamente o Estado mínimo, na contramão do que é aprovado pelo país que reelegeu pela 2ª vez - agora com a presidenta Dilma Rousseff - o projeto nacional que o PT e o presidente Lula lideraram.
Assim, os conselhos do diretor-gerente do FMI são vozes do passado. O Brasil não precisa deles. Quer é mudanças no sistema financeiro e no comércio globais, no próprio FMI e no Banco Mundial (BIRD), que tragam uma política global para o comércio e o câmbio.

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