Os países que ficaram estagnados nos 20 anos em que o neoliberalismo dominou o mundo - e o Brasil, no reinado do tucanato - vão à forra. Eles ainda não fizeram a revolução que tem de ser feita, tecnológica, educacional e social, mas querem e podem vir a ser grandes, a jogar um papel no mundo, a ocupar e a dar um lugar digno a seu povo.
Os dados do nosso crescimento no ano passado situam o Brasil aí, no ponto de deslanche dessa revolução e a caminho de conquistar o espaço a que tem direito por suas dimensões e potencialidades. Os dados revelam um robusto crescimento e apontam que devemos prosseguir nessa linha.
Não podemos perder rumo e modelo de desenvolvimento
Daí já estarmos adotando as medidas para evitar qualquer risco inflacionário. Estamos nos protegendo da crise mundial de 2008-2009 e de suas consequências. Mas não podemos perder o rumo e nem o modelo do projeto de desenvolvimento nacional que está certo e precisa ser aprofundado.
O que há a fazer agora é mais do que nunca apoiar nosso crescimento no mercado interno e na distribuição de renda. Daí os gastos sociais, o salário mínimo (com a adoção de política para esta área), o cuidado e o revigoramento adotado em relação à Previdência Social, à Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), o Bolsa Família (reajustado há dois dias), e a oferta de crédito para consumo e investimento.
Paralelamente, temos que manter a presença do Estado, o cumprimento do seu papel, e empenhar-nos na integração da América do Sul. O rumo, agora, é sustentar estabilidade e fazer as reformas necessárias para o país superar os pontos de estrangulamento ao nosso desenvolvimento.
Como consolidaremos os objetivos nacionais
Para tanto, não tem erro: chegaremos lá se ganharmos produtividade e competitividade, mantivermos os investimentos em infraestrutura, inovação e educação, reduzirmos os custos tributários e financeiros das empresas, os juros a decentes níveis internacionais, melhorarmos a gestão pública, e fizermos a reforma política.
É esta a agenda do Brasil, aprovada em três eleições sucessivas, as duas do presidente Lula e a que elegeu agora a presidenta Dilma Rousseff. É a que o país precisa e quer, e não a da oposição ou do FMI (leiam, também, o post abaixo).
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