Alguns dos nossos vizinhos, também vítimas de ditaduras militares entre as décadas de 60 e 80 do século passado - caso da Argentina - estão bem à frente do Brasil nesse processo de abertura de arquivos da repressão e descoberta do que realmente aconteceu nos porões daqueles regimes, de revisão e justiça em relação a algozes e vítimas daquele processo.A Argentina iniciou ontem o julgamento - pode durar até dezembro - dos ex-ditadores, generais Jorge Rafael Videla e Reynaldo Bignone, e de mais seis militares, entre os quais dois almirantes, Antonio Vañek e Rubén Franco. Todos são acusados e responsabilizados por um plano que funcionou sistematicamente durante a ditadura (1976-1983) de roubo e mudança de identidade de cerca de 500 bebês, filhos de desaparecidos políticos, a maioria nascida em cativeiro nas prisões clandestinas.
Quartéis funcionaram como maternidades clandestinas
Respondem, agora, a acusação de que durante a ditadura funcionou sistematicamente um esquema montado para se apropriar de menores (bebês) de presas políticas. Uma das principais maternidades clandestinas funcionou no Campo de Mayo, a maior unidade militar do país em Buenos Aires.A outra, na Escola de Mecânica das Forças Armadas onde as grávidas davam à luz encapuzadas. De acordo com levantamento de entidades humanitárias a última ditadura militar argentina é rsponsável pela prisão e desaparecimento de 30 mil presos políticos.
Respondem, agora, a acusação de que durante a ditadura funcionou sistematicamente um esquema montado para se apropriar de menores (bebês) de presas políticas. Uma das principais maternidades clandestinas funcionou no Campo de Mayo, a maior unidade militar do país em Buenos Aires.A outra, na Escola de Mecânica das Forças Armadas onde as grávidas davam à luz encapuzadas. De acordo com levantamento de entidades humanitárias a última ditadura militar argentina é rsponsável pela prisão e desaparecimento de 30 mil presos políticos.
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