É grave, muito grave a denúncia feita por um professor da rede pública de ensino paulista - no Jornal da Gazeta, da TV Gazeta de São Paulo - segundo a qual o governo tucano do Estado, depois de excluir os obesos, agora recusa-se a efetivar professores que sofreram depressão. Alguns destes já são contratados por regime temporário, mas passaram em concurso público e tentaram ser efetivados.
De acordo com a denúncia, trataram-se, estão bem, mas no exame médico de admissão, como consta no histórico deles que tiraram licenças-saúde para tratamento de depressão, foram rejeitados e ouviram a justificativa de que a doença poderia voltar.
Advogados e outros especialistas manifestaram-se antecipando que isto é ilegal, porque ninguém pode ter recusado o direito ao trabalho por presunção, mediante a "possibilidade" de que uma doença possa voltar.
O mais esdrúxulo na situação é que entre os recusados há professores contratados sob regime temporário há décadas e que vão continuar normalmente dando aula. O Estado só os impede de serem efetivados, embora aprovados em concurso.
A Secretaria de Governo e Gestão deu uma explicação banal, na qual é visível a preocupação em não tocar no ponto central. Afirmou que a preocupação é que os alunos da rede pública paulista tenham professores da melhor qualidade e preparo. Como se a preocupação pudesse ser outra.
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