
O sertão não quer mais ser motivo de estudos sociais para medir fome e  miséria, quer é ser uma região desenvolvida, sem que isso signifique  tirar recursos ou desenvolvimento de qualquer outra região do País. E  essa nova realidade do Nordeste está em construção, afirmou o presidente  Lula nesta terça-feira (14/12) em evento realizado em Salgueiro (PE)  para entrega de casas às famílias atingidas pela transposição das águas  do rio São Francisco. A obra do Canal do rio São Francisco, aliás, é um dos projetos que estão turbinando o crescimento no Nordeste, juntamente com a ferrovia Transnordestina, refinarias, estaleiros, universidades, escolas técnicas.
Em seu discurso, o presidente lembrou que tanto a construção da  ferrovia Transnordestina como o Canal do São Francisco são sonhos  antigos para a região, e que só agora houve vontade política e os  recursos necessários para serem tocados. Esses e os demais projetos que  vem sendo feitos no Nordeste estão gerando empregos, renda e dando maior  dignidade ao povo local. E se tudo der certo, Lula espera voltar à  região em 2012 para ver tudo funcionando:
Eu fico imaginando quando estiver tudo funcionando. O trem passando, a água passando, o povo trabalhando, o Brasil crescendo, a nossa vida melhorando e o sertão nunca mais voltará a ser motivo de estudos sociais para medir a fome e a miséria. O sertão vai fazer parte do Brasil desenvolvido.
Ouça aqui a íntegra do discurso do presidente: 
O presidente Lula voltou a criticar quem trabalhou contra o projeto  de transposição das águas do rio São Francisco, afirmando que só quem  “nasceu abrindo uma torneira ou uma geladeira” poderia atacar a obra,  que vai levar água e desenvolvimento a milhões de nordestinos. “Nós  vencemos a batalha e, se Deus quiser, em 2012 estaremos aqui ajudando a  companheira Dilma a inaugurar a transposição definitiva das águas do rio  São Francisco”, disse ele, para garantir que todos possam ter o direito  “de beber sem pedir licença, sem pedir favor, sem ser humilhado”.
O principal objetivo da transposição é, segundo o presidente,  favorecer os pequenos agricultores e cooperativas da região, para dar  uma chance no século 21 a pessoas que não tiveram chance no século 20.
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