sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
HOJE É FESTA!
Esperamos de Rodrigo Soares firmeza no enfrentamento com as forças que querem desestabilizar o país, que vem querendo retornar ao poder na Paraíba. Rodrigo Soares terá todo o apoio dos petistas, ele é jovem, firme e pertinaz.
Começa um novo momento para o partido dos trabalhadores.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
O Sacrossanto DEM
O fósmeo ex-governador interino e agora ex-tudo só encontrou respaldo entre seus pares, junto ao também filantropo, puríssimo e imaculável santinho do pau oco, vindo das terras baixas do Vale do Sabugi.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
PT: UMA HISTÓRIA EM 3 ATOS (PARTE II - 1989-1998)
PENSAMENTO MÚLTIPLO
As vitórias de Luíza Erundina para a Prefeitura de São Paulo, em 1988, de Olívio Dutra, em Porto Alegre, e Vitor Buaz, em Vitória do Espírito Santo, além das expressivas votações que os candidatos do PT obtiveram nas eleições municipais daquele ano, eram um prenúncio de que o PT estava se tornando uma alternativa real de poder à esquerda, o que pouco acreditavam que pudesse acontecer pouco depois do fim do regime militar.
Essa realidade era corroborada pelo fracasso do governo Sarney e da chamada "Nova República", cuja aliança PMDB-PFL a representava também. Depois do governo Sarney esses dois partidos não criaram mais condições de produzirem lideranças nacionais que pudessem engendrar projetos de poder, sendo desde então mera linha auxiliar dos partidos que assumiram o governo.
Plano Cruzado e hiperinflação
O PMDB, dois anos antes, havia sido o grande beneficiário político do Plano Cruzado, o último suspiro do intervencionismo estatal herdado da Era Vargas, que FHC disse que iria encerrar com seu governo. Eu lembro das lágrimas que jorraram dos olhos de Maria da Conceição Tavares, então assessora do Ministério do Planejamento, ao defender o Plano Cruzado em frente às câmeras. Com Tavares, os chamados economistas estruturalistas – tendo à frente Celso Furtado, que fora Ministro da Cultura de Sarney entre 1986 e 1988 – tiveram uma breve hegemonia no governo até o fracasso do Plano Cruzado e a definição por uma opção de governabilidade à direita de José Sarney.
O Cruzado conseguiu estancar a inflação herdada dos militares, que no ano de 1985 chegara a 225%, por meio de um decreto que congelou os preços através um tabelamento, além do câmbio, cujo dólar também ganhou um valor fixo. Vencida temporariamente a batalha contra a inflação, o povo foi alegremente às compras, o que acabou por criar uma pressão sobre os preços devido, principalmente, à incapacidade estrutural da indústria brasileira, montada naquela época para atender apenas a demanda dos ricos e da classe média, situação que em parte ainda se mantém hoje.
Esse fato criou o álibi eterno dos monetaristas no Brasil para defender a permanente alta de juros por conta das pressões inflacionárias que o crescimento econômico provoca, por conta, principalmente, do aumento do consumo. O Brasil ficou desde então prisioneiro desse dualismo econômico: ou forte crescimento econômico ou inflação. Esse discurso serve para esconder, como veremos adiante, os reais beneficiários dessa política, os capitais rentistas, cujos investimentos de curto e curtíssimo prazo se valorizam aceleradamente e se apropriam das riquezas produzidas no país.
O fato é que, em 1986, com o Plano Cruzado já entrando em decadência, o PMDB foi o grande vencedor da eleição para governador daquele ano, ganhando em 22 dos então 23 estados da Federação, além de conquistar quase dois terços dos assentos da Câmara e do Senado, que iriam elaborar a nova Constituição brasileira. Entretanto, apenas 6 dias após a eleição, o governo edita o chamado Cruzado II, que decreta pesados aumentos na gasolina, nos telefones, na energia elétrica, nas bebidas e nos cigarros.
Como era de se esperar, as reações aconteceram em todo o Brasil devido aos aumentos descontrolados dos preços que, mesmo com uma sucessão de novos planos econômicos (Plano Bresser e Plano Verão) que foram editados até o fim do governo Sarney, a inflação foi alimentada até que, finalmente, o Brasil passou a conhecer o significado do termo "hiperinflação", quando ela chegou a 84% no último mês do governo Sarney.
"Brizula", o terror da elite ou Lula lá?
Não foi por acaso, portanto, que no início do ano de 1989 a revista Veja criou um monstro que passou a povoar os pesadelos do empresariado e da classe média conservadora: "Brizula", um monstro com o corpo de Leonel Brizola e a cabeça de Lula (ou vice-versa), os dois candidatos que apareciam na frente nas primeiras pesquisas para presidente daquele ano, antes que a própria Veja apresentasse aos eleitores o "Caçador de Marajás" das Alagoas, Fernando Collor de Mello.
A ascensão de Collor, um governador de um pequeno estado nordestino e, até então, sem grande expressão na política nacional, não foi um fenômeno puramente midiático. Ela expressou o senso de oportunidade da entourrage collorida por conta da ausência de lideranças no campo conservador e dos partidos tradicionais, que foram se tornando incapazes de produzir uma unidade em torno delas. O desempenho do então todo poderoso presidente do PMDB, Ulysses Guimarães, na eleição presidencial é a maior expressão disso (4,4%). Aureliano Chaves, do PFL, teve desmoralizantes 0,8% dos votos.
Todas as lideranças desse campo com alguma expressão política que se lançaram na disputa presidencial, à exceção do eterno Paulo Maluf,estavam ou estiveram ligadas ao governo Sarney: Ulysses Guimarães (PMDB), Aureliano Chaves (PFL), Mário Covas (PSDB). Além disso, sendo a eleição presidencial uma eleição isolada, a mobilização das máquinas partidárias seria mais difícil. Lula e Brizola eram os dois candidatos que não apenas mais combateram o governo do PMDB, como nunca tiveram nenhum vínculo com ele. Não era por acaso, portanto, que eles lideravam as pesquisas.
PT, PSB e PCdoB se uniram para criar a "Frente Brasil Popular", uma frente com um programa claramente de esquerda e que proclamava o objetivo de construir um governo “democrático e popular”, o que, no jargão da esquerda de fins dos anos 1980, significava, no âmbito da política, democratizar o Estado e a sociedade e, no âmbito da economia, promover a distribuição de renda através da inversão da lógica que presidiu o desenvolvimento capitalista no Brasil até então, promovendo uma reforma agrária radical, o enfrentamento do problema da dependência externa, especialmente com a suspensão do pagamento da dívida externa, a ampliação da participação dos salários dos trabalhadores na renda nacional com uma política de aumentos reais, e de pesados investimentos em educação e saúde com o fortalecimento e ampliação dos serviços oferecidos pelo setor público.
Todos esses aspectos essenciais que resultam de um diagnóstico da problemática brasileira estavam presentes no programa da Frente Brasil Popular e se expressava de maneira clara e objetiva através do próprio Lula em comícios e nos programas de TV. Quem viveu de perto a campanha de 1989 pôde observar uma dualidade de sentimentos: de um lado, os que não acreditavam – ou tinham medo – da vitória da esquerda, que representava um verdadeiro assalto aos céus e, talvez por isso, mantiveram-se na defensiva até muito próximo do primeiro turno, espalhando sua falta de entusiasmo – ou de coragem. Antigos esquerdistas de microfone foram pegos de calças curtas diante do crescimento visível de Lula e, diante da cada vez mais inquestionável possibilidade real de vitória, começaram então a questionar se seria possível Lula governar. Tinham medo da crise e do golpe.
De outro, a entusiástica militância que abraçou de corpo e alma aquela campanha, feita, na maior parte do tempo, com recursos dos próprios bolsos. De uma postura inicialmente descrente nas possibilidades de vitória, começamos a nos empolgar com o crescimento de Lula, visível nos adesivos de carros, nas camisas, nos bótons, na vermelhidão que tomava cada vez mais conta das ruas. Começamos a repetir o fenômeno da campanha das diretas com o povo voltando às ruas, agora organizado pela esquerda. Lula, que no começo da campanha caíra para 4º lugar nas pesquisas, atrás de Collor, Brizola e Afif Domingos, começou uma irresistível ascensão quando começou a ir ao ar a “Rede Povo”, cujos programas eram embalados pelo mais emocionante dos jingles que já foi produzido para uma campanha eleitoral: Brilha uma estrela (Lula lá).
Passa o tempo e tanta gente a trabalhar
De repente essa clareza pra votar
Quem sempre foi sincero em confiar
Sem medo de ser feliz
Quero ver você chegar
Lula lá, brilha uma estrela
Lula lá, cresce a esperança
Lula lá, o Brasil criança
Na alegria de se abraçar
Lula lá, com sinceridade
Lula lá, com toda a certeza pra você
Um primeiro voto
Pra fazer brilhar nossa estrela
Lula lá, muita gente junta
Valeu a espera
Lula lá, meu primeiro voto
Pra fazer brilhar nossa estrela
“Brilha uma estrela” emocionava porque ela conseguia trazer para a televisão, e da televisão para os nossos corações e mentes, as manifestações de pura espontaneidade retratada nas ruas, nos comícios que se enchiam às dezenas e centenas de milhares, combinada com um candidato que era a cara do povo. O povo se via e se reconhecia finalmente nos discursos apaixonantes de um Lula passional, radical, que paralisava – como ele continua ainda a fazer hoje – as multidões que o ouviam num silêncio lacrimoso, que só era interrompido pela vibração contagiante quando o nosso presidente acertava nossos corações nos indicando a razão de estarmos ali reunidos numa comício do tamanho do Brasil: queríamos mudar o país e não tínhamos medo de dizer isso para não ofender os ouvidos sensíveis de uma elite conservadora que ainda nos despreza. Queríamos, como ainda se dizia à época, reformas estruturais.
Foi essa avalanche de um furor indomável e irresistível que tomou conta do país nos meses de setembro e outubro daquele ano memorável. Lula assumia o 3º lugar e se aproximava de Brizola, enquanto Collor começava a cair, se dissipando a esperança dos conservadores de ver a eleição resolvida no primeiro turno. Para a surpresa e o horror da imprensa e dessa elite, liderada pelo grande empresariado, Lula avançava correndo por fora e atingiu o ápice da sua ascensão às vésperas do primeiro turno, quando conseguiu 11.622.673 de votos, o que representou 16,1%, ultrapassando finalmente Leonel Brizola por uma margem de apenas 445 mil votos (ou 0,6%) num total de votantes quase 75 milhões. Brizola obteve 16,1 milhões de votos (15,5%). Entre as capitais, João Pessoa foi a sétima maior votação que Lula obteve, chegando a quase 27% dos votos.
Já Fernando Collor obteve 22,6 milhões de votos (28,2%) numa votação conquistada principalmente em meio ao eleitorado mais pobre e desorganizado politicamente, um paradoxo se compararmos com os dias atuais, quando é exatamente no meio desse eleitorado que Lula obtém seu maior apoio, apoio conquistado não na campanha, mas no governo, com políticas de combate à pobreza e de aumentos salariais.
No segundo turno Lula conseguiu avançar, obtendo o apoio dos principais candidatos que concorreram no primeiro turno, entre eles Leonel Brizola, Mário Covas e Ulysses Guimarães. Collor manteve-se isolado, chegando mesmo a rejeitar o apoio declarado por Mário Amato, à época presidente da FIESP. Amato, numa declaração antológica, chegou a dizer que, caso Lula vencesse a eleição, 800 mil empresários sairiam do Brasil. Esse foi um dos muitos episódios utilizados para impedir a vitória de Lula, que lutava contra um imenso poder econômico, que tinha contra ele quase todo o grande e médio empresariado brasileiro, e todos os meios de comunicação, que cuidaram de criar um verdadeiro clima de terror para impedir que Lula vencesse a eleição. Uma desigualdade de condições jamais vista, daí a força da candidatura de Lula.
A edição do último debate entre Collor e Lula do segundo turno feita pela Rede Globo, quando foram inseridos apenas os pontos fracos de Lula e o melhor do desempenho de Collor, representou o mais alto grau de engajamento político da Rede Globo, que foi talvez a principal responsável pela eleição de Collor de Mello, a quem ela ajudaria a derrubar em 1992. Engajamento que ainda se mantém hoje. A eleição de Lula, a reeleição e a manutenção dos altos índices de aprovação indicam que o poder de manipulação da “opinião pública” desses meios de comunicação está em decadência.
No segundo turno, Collor venceria Lula por uma diferença de 4 milhões de votos (35,1 milhões a 31,1 milhões de votos ou 49,9% a 44,2%). Ao contrário de representar apenas um sonho numa noite de verão, a eleição de 1989 foi o primeiro, e eu diria, o mais importante passo da trajetória que tornaria Lula presidente do Brasil 13 anos depois.
O mundo muda. A esquerda também?
O ano de 1989 demarcará campo na política nacional representando, ao mesmo tempo, o fim de um ciclo político fortemente marcado pelas mobilizações democráticas contra o regime militar e pelas reformas que a esquerda sempre defendeu para o Brasil, e o início de um outro, onde a hegemonia do conservadorismo das idéias neoliberais, associado ao fim da URSS e do Socialismo Real e a emergência de uma nova ordem “global” colocarão a esquerda numa postura defensiva e cada vez mais ligada a uma estratégia de resistência à desestruturação dos Estados nacionais. Não foi por acaso que o chamado “Consenso de Washington” foi elaborado em novembro de 1989, quando o Brasil definiu sua situação política depois que suas elites empresariais aderiram ao ideário do neoliberalismo, após terem sido fortemente beneficiada pelo tão criticado, a partir de então, intervencionismo estatal.
Portanto, a atuação do PT e da esquerda na década de 1990 deve ser entendida dentro desse quadro de defensiva ideológica, de ampla e sólida unidade conservadora – conseguida finalmente, com a eleição de FHC, o queridinho da elite, – em articulação com o poder descomunal do capital financeiro nacional e internacional. Tudo isso se desdobrou num amplo programa cuja orientação geral estava inscrita nas 10 normas do chamado Consenso de Washington:
- Disciplina fiscal, através da qual o Estado deve limitar seus gastos à arrecadação, eliminando o déficit público;
- Focalização dos gastos públicos em educação, saúde e infra-estrutura;
- Reforma tributária que amplie a base sobre a qual incide a carga tributário, com maior peso nos impostos indiretos e menor progressividade nos impostos diretos;
- Liberalização financeira, com o fim de restrições que impeçam instituições financeiras internacionais de atuar em igualdade com as nacionais e o afastamento do Estado do setor;
- Taxa de câmbio competitiva;
- Liberalização do comércio exterior, com redução de alíquotas de importação e estímulos á exportação, visando a impulsionar a globalização da economia;
- Eliminação de restrições ao capital externo, permitindo investimento direto estrangeiro;
- Privatização, com a venda de empresas estatais;
- Desregulação, com redução da legislação de controle do processo econômico e das relações trabalhistas;
- Propriedade intelectual.
Entretanto, a implantação dessa política no Brasil durante o governo Collor não foi tão simples por conta, principalmente, do desastrado Plano Collor, que se iniciou com o “confisco” da poupança, o que atingiu especialmente os mais pobres (a idéia era impedir que, com a estabilização monetária, os pobres corressem às compras como ocorrera com o Cruzado), e com o congelamento de preços e salário (detalhe: a inflação de 84% do mês anterior não foi repassada aos salários, tendo sido esse a mais violenta contra a economia popular). Essas medidas e o fracasso subsequente do plano econômico determinaram o início do isolamento político de Fernando Collor, que culminaria com seu impeachment.
Sem apoio popular e com frágil base parlamentar, Fernando Collor não conseguiu forças para completar seu projeto de reformas neoliberais. A volta da inflação fez retornar o pesadelo da eleição de Lula. Em meio à crise, dois acontecimentos são reveladores do quanto determinadas decisões podem decidir o futuro de embates políticos. A primeira, a decisão do PSDB de não aceitar o convite de Collor para participar do governo, tomada por conta da oposição de Mário Covas, quando contava a posição favorável do candidato a ministro Fernando Henrique Cardoso. Caso o PSDB tivesse aceitado o convite, FHC teria sido Presidente da República ou o PSDB teria indicado o candidato? A segunda, foi a decisão do PT e de toda a esquerda de lançar a campanha pelo impeachment de Collor, posição que, devido ao crescente apoio popular, aos poucos foi recebendo o apoio de partidos como o PMDB, depois da Globo e, finalmente, do grande empresariado. Caso Collor tivesse permanecido no governo, as chances de Lula não seriam muito maiores num pleito em que, mais uma vez, não existiam candidato com liderança nacional capazes de se contraporem ao candidato do PT?
A campanha pelo impeachment de Collor e a reaglutinação da direita
O fato é que o impeachment de Collor promoveu uma reaglutinação de forças conservadoras no governo Itamar Franco, mesmo com personalidades de esquerda compondo-o, cujas novas bases permitiram a elaboração do Plano Real e a criação de uma alternativa presidencial com fortes vínculos com o empresariado paulista e, por conta dos resultados do plano, com forte apoio popular.
Eis que, paradoxo dos paradoxos, uma campanha com forte participação popular, especialmente estudantil, e hegemonizada pela esquerda, acabou resultando em uma reorganização da direita e criando, com o afastamento do ex-presidente, as condições para que, finalmente, o programa do Consenso de Washington tivesse um governo com força política para implementá-lo no Brasil. Mesmo com mobilização social, a campanha do “Fora Collor” teve um conteúdo quase que exclusivamente voltado para a denúncia contra a corrupção, o que ajudou a inserir enorme contingente de estudantes de classe média dos grandes colégios privados, que nunca haviam saído às ruas para protestos.
Esses estudantes pintaram alegremente os rostos embalados ao som de “Alegria, alegria”, de Caetano Veloso, que passou a representar a “rebeldia” dos estudantes de 1968, não por acaso em substituição a “Caminhando e cantando”, desde sempre o hino daquela geração. Os versos de contestação política de Vandré “Vem, vamos embora/que esperar não é saber/quem sabe faz a hora/não espera acontecer” foram substituídos pelo desbunde despolitizado da tropicália: “Caminhando contra o vento/Sem lenço e sem documento/No sol de quase dezembro/Eu vou.../Por que não...”
E aí de quem falasse em neoliberalismo. E aí de quem tentasse vincular o movimento a partido. O movimento era “dos estudantes” e era contra a corrupção. E só. Sem dúvida, o movimento contra o impeachment de Collor pavimentou o discurso para o retorno com força do udenismo de classe média, cujo movimento “Cansei” organizado contra Lula exprime um esforço desajeitado de recriar 1992. Enfim, a “eficiência” da esquerda para mobilizar, potencializada pela divulgação e apoio da grande imprensa (havia mesmo algo de podre do Reino da Dinamarca), ajudou a derrubar um governo impotente e, portanto, incapaz de implantar as mudanças que a elite financeira esperava.
Plano Real: suporte político para eleger FHC e implantar as reformas neoliberais
Cumprido o objetivo de afastar Collor, o objetivo seguinte foi mais uma vez tentar sepultar a candidatura de Lula, o que foi feito com o Plano Real e os mais de 40 bilhões de dólares que o governo Collor havia deixado em reservas cambiais, sem os quais não teria sido possível o Real, cuja paridade com o dólar exigia imenso suporte financeira para ser bancada. Esse, mais o fato de que, excluído o Ministro da Fazenda Marcílio Marques Moreira, a mesma equipe econômica de Collor foi mantida por Itamar e depois por FHC, deixando claro que o Plano estava sendo elaborado e seria implementado durante o governo Collor.
Itamar Franco ofereceu de bandeja a candidatura a presidente ao político decadente Fernando Henrique Cardoso, que dificilmente se reelegeria para o Senado. FHC foi o candidato que faltou em 1989 para unificar a elite e, com a ajuda da Globo (“escondendo o que era ruim e divulgando o que era bom”), de uma aliança com o PFL e o PTB, com quem a aliança foi feita para construir o suporte político do futuro governo, e com o apoio quase que unânime do grande empresariado, principalmente dos bancos, tornou-se rapidamente o candidato favorito e que venceria as eleições ainda no primeiro turno.
Os erros cometidos pelos grandes partidos em 1989 cuidaram de ser revistos. Primeiro, cuidaram de reduzir o mandato dos presidentes de 5 para 4 anos, coincidindo a eleição de presidente com a de governador, senador e deputados. Depois, foram criadas regras extremamente rígidas para a propaganda eleitoral, a principal arma para a ascensão de Lula antes: os programas eleitorais deveriam ser feitos em estúdio, sendo proibidas toda e qualquer imagem externa (como comícios, por exemplo); só os candidatos podiam falar, sendo proibidas as aparições de qualquer outra pessoa (artistas cantando o Lula, lá, por exemplo). Quase um jogo de cartas marcadas.
Em relação à eleição anterior, Lula conseguiu ampliar os apoios para sua candidatura, incorporando, além dos partidos que compuseram a Frente Brasil Popular (PT, PCdoB e PSB), o PV, o PCB e o PPS, que lançaram candidatos em 1989 (Fernando Gabeira, pelo PV, e Roberto Freire, pelo PCB que se tornou PPS), além do PSTU, partido que nasceu quando a dissidência trotskista (Convergência Socialista) finalmente rompe com o PT e sai do partido.
Isolado na esquerda, Lula buscou apoio ao centro. O primeiro sinal disso se verificou nas cores da campanha, onde o vermelho onipresente de 1989 foi substituído pelo branco e verde. Depois, pela temática que demarcou o discurso programático, agora centrado na “cidadania”, cujo termo foi incorporado ao nome da coligação de 1989: Frente Brasil Popular pela Cidadania. Por outro lado, temas centrais na campanha anterior como endividamento externo e privatizações foram tratados de forma ambígua ou foram temas simplesmente ignorados. A reforma agrária foi defendida respeitando as terras produtivas.
É possível creditar essas mudanças apenas na conta de uma guinada do PT em direção ao centro, ou mesmo uma capitulação ao status quo, como preferem correntes mais à esquerda, como o PSTU. Mas, é importante verificar tanto as condições internas e externas, bem como a natureza de partido de massas como o PT, que reivindica conquista o poder respeitando as regras do jogo democrático “burguês”.
As críticas de que o PT perdeu sua identidade originária provém de setores conservadores temerosos de uma aglutinação social em torno do projeto do PT, buscando desqualificar o partido como de esquerda, ou seja, como um partido que perdeu seus referenciais e tornou-se igual aos outros. As críticas referentes à capitulação petista levam em conta apenas uma visão pseudo-revolucionária que rejeita toda e qualquer aliança, independente das condições políticas.
E as condições de 1994, como já dissemos, não eram nem um pouco favoráveis, nem na América Latina nem no mundo. A esquerda vivia uma das maiores crises de sua história, logo após a queda do Muro de Berlim e do fim da URSS. Na América Latina, a direita neoliberal era amplamente hegemônica. Enfim, a condições para a apresentação de um projeto com a radicalidade que se propunha o que foi apresentado em 1989 eram limitadíssimas, além de empurrar o PT para o isolamento político.
Mesmo assim, a identidade de esquerda foi preservada e mesmo com todas as críticas, Lula e o PT continuaram a aglutinar os setores populares. E Lula ampliaria sua votação no primeiro turno de 1994 em relação à de 1989, tendo obtido 17.122.127 votos, ou 27,04%, um crescimento, em termos percentuais, de mais de 10%. Brizola chegaria ao fundo do poço naquela eleição, quando obteve 3,18% dos votos, ficando atrás de Enéas Carneiros e Orestes Quércia, que obtiveram 7,38% e 4,38% da votação.
A eleição de FHC deu início finalmente às reformas neoliberais que desde o final da década anterior eram receitadas para o Brasil para viabilizar sua “modernização”. Com o suporte político dos partidos que formaram a sua coligação (PSDB, PFL e PTB) que, juntos, fizeram 182 deputados, número insuficiente para criar uma maioria sólida, FHC cuidou de ampliar sua base com acordos regionais com o PMDB – como o que foi feito aqui na Paraíba, cuja chapa majoritária ao governo apoiou a candidatura de FHC, – que, sozinho, elegeu 107 deputados naquela eleição, mesmo número de deputados eleitos pelos partidos de esquerda (PT, PDT, PSB e PCdoB), – e com outros partidos conservadores, como o PPR, PP e PL.
A soma dos parlamentares desses partidos que apoiaram o governo FHC superava os 390, número bastante superior aos 342 necessários para aprovar as mudanças constitucionais que o PSDB esperava fazer, a exemplo da quebra dos monopólios das estatais, associada a nova definição para capital estrangeiro e a eliminação das restrições para sua atuação no mercado brasileiro, processo que, nesse âmbito, se completaria com uma acelerada política de privatizações das estatais. Tudo isso resultou numa verdadeira internacionalização da economia brasileira.
Empresas como Vale do Rio Doce, todo o sistema de telefonia e todo o sistema de distribuição de energia elétrica, por exemplo, setores antes considerados estratégicos, passaram às mãos de empresas e bancos nacionais e estrangeiros. A resistência da esquerda e o apoio que empresas como Petrobrás, Banco do Brasil e Caixa Econômica tinham da população impediram que a sanha privatista do PSDB avançasse sobre elas. Pelo menos, naquele estágio do processo. Mesmo assim, FHC conseguiu quebrar o monopólio da exploração do petróleo abrindo a exploração do subsolo à empresas privadas e converter a atuação de bancos estatais em bancos privados, retirando-lhes o papel de financiadores de ações estratégicas de desenvolvimento. Além disso, entrou na ordem do dia temas como reforma trabalhista (flexibilização da CLT), reforma da previdência (restrição aos direitos do aposentado) e reforma tributária.
Além do suporte político, FHC conseguiu um impressionante suporte financeiro externo. Ainda antes de tomar posse, o mundo foi sacudido pela crise do México, país que era, até então, modelo para a América Latina. A crise mexicana foi detonada, em grande medida, devido a sobrevalorização da moeda daquele país, o Peso, o que produziu crescentes e bilionários déficits na balança de pagamento por conta do aumento das importações, que foram financiados com a entrada de “investimentos” financeiros de curto prazo. Quando os EUA entraram em crise e os juros foram lá rebaixados, ocorreu uma grande fuga desses investidores para o seguro mercado americano. Tentando evitar o desastre, o governo mexicano quase que liquidou suas reservas internacionais, que já eram minguadas (U$ 30 bilhões), ficando no patamar dos U$ 5 bilhões, o que levou ao fim do sistema de câmbio fixo. Incapaz de financiar a economia, o México literalmente quebrou, arrastando países que dependiam desses financiamentos de curto prazo como o Brasil.
Entre 1997 e 1998, o mundo voltou a ser sacudido por outras duas grandes: a da Ásia, que envolveu todo o Sudeste asiático, incluindo a Coréia e o Japão – prenúncio de que as crises começavam a atingir o coração do sistema, – e a da Rússia, depois que aquele país decretou a moratória da dívida externa devido aos efeitos da crise financeira mundial, o que gerou mais pânico. Todas essas crises tinham algo em comum: moedas atreladas ao dólar – caso da Tailândia, onde foi detonada a crise asiática – e suporte financeiro do capital rentista às moedas locais – ao sinal de cada instabilidade, essas economias eram abandonadas à própria sorte, ficando os Estados e as sociedades com o ônus da crise.
Com o diferencial de que aqui, em razão das experiências mal-sucedidas de câmbio fixo atrelado ao dólar, optando-se pelo sistema de “banda cambiais” em que o dólar podia “flutuar” dentro de valores considerados aceitáveis, o Brasil trilhava o mesmo caminho: dólar sobrevalorizado (o Real, durante quase todo o primeiro governo FHC, “flutuou” abaixo de 1 dólar), favorecendo as importações de bens de consumo, mas também de bens de capitais para as empresas estrangeiras que se começavam a se instalar no Brasil, o que era uma maneira de financiamento indireto dessas empresas; dependência de capitais de curto prazo, o que, para atrair esses “investidores”, os juros foram mantidos sempre superiores ao patamar próximo dos 25% e que levou sempre ao governo a produzir “superávits primários”, comprometendo recursos cada vez maiores do orçamento com o pagamento de juros e multiplicando a dívida interna (nos 8 anos do governo FHC, a dívida interna saltou de R$ 60 bilhões para R$ 1 trilhão). O fato é que durante os anos de 1991 e 1998 a dívida externa saltou de valores próximos aos 100 bilhões de dólares para quase 250 bilhões, resultando principalmente dos impactos das crises externas.
Nos primeiros 4 anos do Real, a estabilidade monetária teve um custo incalculável para as gerações futuras de brasileiros: venda financiada com recursos públicos de um patrimônio estatal de trilhões de dólares, repassados a preço de banana a empresas e banco privados, aumento criminoso da dívida pública pela via de uma política de juros que objetivava das imensa rentabilidade a bancos e “investidores” do mercado financeiro, queda brutal do investimento público em infra-estrutura, saúde pública, e em educação, especialmente, desestruturação do Estado e de suas funções reguladoras sobre a economia nacional.
Foram 4 anos de resistência e de muitas derrotas para esquerda. Num quadro assim, enquanto o bloco conservador se perfilava cada vez mais ao lado do PSDB, no outro lado da trincheira a esquerda buscou se unir. Leonel Brizola aceitou candidatar-se a vice na chapa de Lula, iniciando uma aproximação com o trabalhismo que faltava aos petistas. O PCdoB já apoiara Brizola quando ele disputou o governo do Rio de Janeiro, em 1990. Ao PT, coube incorporar o discurso da tradição nacional-desenvolvimentista dos trabalhistas e expressá-la cada vez no seu programa, com as atualizações necessárias. Em 1998, o PT havia se tornado o desaguadouro de todas as tradições da esquerda brasileira, convertendo-se em um partido que começa a aliar uma base social de origem popular, incorporada num partido de esquerda de massas, temperado por um amadurecimento programático que não abandona o sentido histórico das mudanças que o Brasil necessita, mas reconhece as limitações política para promover uma drástica ruptura, senão para o socialismo, mas para um modelo de desenvolvimento dirigido para promover a monumental distribuição de renda que o Brasil necessita. Digamos que a estratégia do PT seja de uma modernização popular, feita por dentro do sistema, lenta e gradual.
A eleição de 1998 realizou-se em meio aos estilhaços da crise asiática e em plena crise russa. O Brasil caminhava mais uma vez para a bancarrota e os “fundamentos” que sustentavam o Real davam seus últimos suspiros. FHC, adornado agora pelo apoio do PPB malufista e com o aval informal da maioria peemedebista, que ofereceu em holocausto a candidatura de Itamar Franco para facilitar a vida eleitoral de FHC, se apresentou em plena crise como o mais capaz para enfrentá-la, apoiado como sempre pela grande imprensa, especialmente a Rede Globo. Mesmo com o Real cambaleando, a inflação manteve-se sob controle, junto com a unidade da elite que apoio FHC, que obteve quase o mesmo percentual de 1994, vencendo no primeiro turno: 53,06%, mais uma estreita margem que evitou o debate e a polarização do segundo turno.
Lula, mesmo com todas as dificuldades, continuou avançando e chegou a 31,7% dos votos. Ciro Gomes, que entrou na disputa pela primeira vez, obteve 10,97%.
Esses 3 personagens iriam novamente se encontrar nos 4 anos que se seguiram àquela eleição. Um deles representando a herança de um país em crise e de joelhos. Os outros dois, apontando novos caminhos.
José Serra preocupado: intervenção no DF pode chegar a conexão paulista do mensalão do DEM
OS AMIGOS DO PESIDENTE LULA
Finalmente o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), reconheceu nesta quinta-feira, 18, que a administração de seu aliado José Roberto Arruda (ex-DEMos), governador licenciado do Distrito Federal (DF) por motivo de prisão, perdeu a legitimidade.
Serra evitou, no entanto, tomar partido a respeito de uma possível intervenção do governo federal na administração do DF:
"Intervenção sempre é complicada, é uma situação bastante delicada. Isso tem de ser bem pesado".
Serra tem motivos para se preocupar com uma intervenção. Uma devassa no governo do DF, em seus contratos, pode mirar em um careca e acertar dois.
As mesmas empresas que aparecem na operação Caixa de Pandorra tem contratos polêmicos com a prefeitura de São Paulo (desde quando Serra era prefeito), e também com o governo estadual tucano (antes e depois da posse de Serra):
- A Uni Repro Serviços Tecnológicos Ltda., mantém 35 contratos com o governo do estado de São Paulo, no valor total de 38 milhões de reais.
- No governo Serra e Alckmin, a Uni Repro firmou contratos entre 2002 e 2009 para prestação de serviços às secretarias estaduais de Saúde, Educação, Esportes e de Direitos da Pessoa com Deficiência e a órgãos e empresas estatais como o Instituto Florestal, Sabesp, Nossa Caixa (incorporada recentemente ao Banco do Brasil), Companhia do Metropolitano (Metrô), Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Os contratos, ainda em vigor, preveem a locação de máquinas copiadoras analógicas, confecção e fornecimento de impressos e serviços de reprografia, heliografia, plastificação e encadernação, entre outros.
- Na gestão Kassab, a Uni Repro recebeu 48,1 milhões de reais por diversos contratos entre 2006 e 2009.
- Outra empresa citada no esquema do DEM em Brasília, a Call Tecnologia, também presta serviços à Prefeitura de São Paulo e recebeu, de fevereiro de 2006 (quando Serra ainda era prefeito) até novembro deste ano, 58,8 milhões de reais.
- Saíram dos cofres da Prefeitura de São Paulo, no total, 106,9 milhões de reais- para as duas empresas envolvidas no escândalo;
- Uma sócia da Uni Repro, Virginia Wady Debes Pacheco, também é sócia da AMP – Serviços de Diagnóstico por Imagem Ltda., conhecida pelo nome fantasia Amplus. Esta empresa foi denunciada em abril à Procuradoria da República de São Paulo. A Amplus foi contratada pela prefeitura paulistana em março de 2006 (ainda na gestão de Serra), para oferecer serviços de diagnóstico por imagem, em um período de três anos, no valor de 108 milhões de reais. Dois anos depois, o Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM) julgou irregulares o pregão, o contrato e o seu aditamento. Determinou, então, a suspensão do acordo. A Secretaria Municipal de Saúde demorou oito meses para cumprir a ordem do TCM. A prefeitura definiu novos operadores do serviço no ano passado, a apenas quinze dias do fim do contrato. Leia mais aqui.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
"Temos muito o que mostrar", afirma Dilma no Congresso Nacional do PT
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, fez hoje (18) um balanço das ações do governo federal para as delegações internacionais que participam do 4º Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT).
“Eu fiz um discurso sobre o presente e o futuro, e nós temos muito o que mostrar. É fácil para nós”, afirmou ao participar da abertura do evento.
O congresso ocorre até sábado (20), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O encontro reúne 1.350 delegados, para discutir as eleições deste ano e a política de alianças do partido.
No sábado, Dilma será indicada, oficialmente, pelo partido, como pré-candidata à Presidência da República. A ministra disse que, em 30 dias, deixará o cargo, por causa das eleições, e que até lá tudo permanece igual.
Perguntada sobre a declaração do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu de que ele não ficará mais na clandestinidade e ajudará a campanha dela, Dilma disse que o apoio será benvindo.
“Ele é um dirigente do partido e como tal será considerado. Todos os dirigentes e militantes do PT são benvindos até porque deles eu dependo para me eleger”, destacou a ministra. Dilma afirmou que já reservou uma roupa vermelha para usar no sábado.
Do UOL notíciasGeração de emprego bate recorde no mês de janeiro
18 de fevereiro de 2010
Folha, o jornal assessor do tucano, chama Serra as falas
Não é lindo o desespero da tucanada?
Mensalão do DEM: em tempo recorde, aprovado impeachment de Paulo Octávio
Mário Coelho, Congresso em Foco
Em menos de 12 horas, os deputados distritais aprovaram os três pedidos de impeachment contra o governador em exercício do Distrito Federal, Paulo Octávio (DEM). Durante sessão extraordinária, realizada no plenário da Casa, os parlamentares aceitaram, por 14 votos favoráveis e 10 ausências, a abertura do processo por crime de responsabilidade contra Octávio. Eles seguiram o relatório apresentado por Batista das Cooperativas (PRP), relator das matérias na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Foram aceitos os pedidos protocolados pela Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF), pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-DF) e pelo PT do DF.
Os pedidos de impeachment contra Paulo Octávio foram protocolados na semana passada. Na manhã desta quinta-feira (18), a Procuradoria da Casa apresentou parecer favorável para três dos processos apresentados. Na noite de hoje, os relatórios de Batista das Cooperativas foram aprovados em plenário. Agora, eles seguem para a Comissão Especial. Em um dia, os distritais fizeram com Paulo Octávio o que com o governador afastado José Roberto Arruda (sem partido) levou quase três meses.
Ao aprovar os pedidos de impeachment contra Paulo Octávio, a Câmara tenta dar mostras de que está fazendo o trabalho de investigação sobre o esquema de propina envolvendo membros do Executivo e do Legislativo descoberto após a Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. É uma clara reação aos sinais dados pela Justiça após a prisão de Arruda, de que interviria no DF caso ficasse clara a omissão do Legislativa local. Os distritais entenderam o recado e resolveram começar a trabalhar. Até a prisão do governador afastado José Roberto Arruda (sem partido), os distritais governistas articulavam para colocar as denúncias para debaixo do tapete. A avaliação feita por oposicionistas era de que nenhum deputado que responde a processo por quebra de decoro parlamentar seria cassado.”
Matéria Completa, ::Aqui::
UM CONVITE ESPECIAL
Compareçam todos e todas, nós precisamos demonstrar a nossa força e a nossa determinação em acompanhar o o Grande Projeto Nacional, com um palanque forte e único para Dilma aqui na Paraíba.
Dilma diminui em 8 pontos a vantagem de Serra nas intenções de voto
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2010/02/17/ult1808u152368.jhtm
São Paulo, 17 fev (EFE).- A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, possível candidata do PT para as eleições presidenciais de outubro, diminuiu ainda mais a vantagem do governador paulista José Serra, do PSDB, revelou hoje uma pesquisa de intenções de voto.
O Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) em uma pesquisa encomendada pela Associação Comercial de São Paulo, indicou que Dilma passou de 17% a 25%, enquanto Serra caiu de 38% para 36%. A variação deixa o governador "tecnicamente estável" segundo a margem de erro.
Na terceira posição apareceu o deputado cearense Ciro Gomes, do PSB, com 11% das intenções, seguido da senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, do PV, com 8%.
Ciro Gomes perdeu dois pontos percentuais, enquanto Marina Silva aumentou dois pontos em relação à pesquisa anterior realizada em dezembro.
Pela margem de erro, de dois pontos percentuais da enquete, Ciro Gomes e Marina Silva ficaram na mesma posição.
A percentagem de votos brancos foi de 11% e o de eleitores ainda indecisos foi de 9%.
Na simulação de um eventual segundo turno, Serra aparece com o 47% das intenções de voto, enquanto Dilma, favorita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com 33%.
A pesquisa foi realizada nos dias 6 e 7 de fevereiro com 2.002 eleitores em 144 municípios de todo o país e um nível de confiança de 95%.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
INVESTIGAÇÕES SOBRE ARRUDA SE APROXIMAM PERIGOSAMENTE DE JOSÉ SERRA
O medo no ninho demo/tucano é de que Arruda, agora como hospede da PF, resolva abrir a boca e o baú que armazena os segredos financeiros do DEM.
Único governador eleito pela legenda em 2006, Arruda tornou-se um grande provedor do DEM.
No pleito municipal de 2008, a máquina ‘demo’ de Brasília borrifou verbas nas arcas de comitês de campanha instalados em várias partes do país.
Arruda ajudou a forrar, por exemplo, o caixa de campanha de Gilberto Kassab, o prefeito ‘demo’ reeleito em São Paulo.
A direção do partido alega que todo dinheiro vindo de empresas fornecedoras do GDF ingressou nos livros do DEM pela porta da frente, mediante recibo.
A turma de Arruda insinua que a coisa não foi bem assim. Uma parte do dinheiro teria transitado por baixo da mesa. As hesitações da direção do DEM tonificam as suspeitas.
Paira no ar a impressão de que, se resolver destravar os dois ‘Bs’ que lhe restam (boca e baú), Arruda pode produzir um novo escândalo, tão devastador quanto o primeiro.
Oni Presente
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Mais uma derrota do DEM nas esferas judiciais.
O DEM não se cansa de perder. Perdeu, recentemente, juntamente com seus aliados PSDB e PPS a ação movida contra o presidente Lula e Dilma Rousseff no TSE por propaganda política fora de época. Foi a segunda vez que entraram com esse tipo de ação. Perderam as duas. Agora o site Comunique-se diz que Paulo Henrique Amorim ganhou a ação que o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) movia contra ele por danos morais. Veja a matéria completa [...]
O senador Heráclito Fortes perdeu a ação que movia contra o blog do jornalista Paulo Henrique Amorim, por textos que considerava ofensivos à sua honra. Na decisão da justiça, o senador terá que arcar com os custos do processo. Heráclito contestava textos em que o jornalista ligava o nome do político ao grupo criminoso investigado pela Operação Satiargraha e outros em que diz que o senador beneficiava o banqueiro Daniel Dantas.
Heráclito negou todas as acusações e decidiu entrar com a ação, por considerar as afirmações do jornalista “hostis, desrespeitosas e degradantes”. O senador também defendeu que Paulo Henrique Amorim havia ultrapassado o limite da liberdade de expressão jornalística. Na ação, o senador exigia que o jornalista retirasse todos os textos que citavam seu nome, além de estabelecer a proibição de seu nome em novos textos envolvendo escândalos.
Em contrapartida, Amorim se defendeu e alegou que fez o uso da liberdade de expressão e que suas declarações sobre o senador não poderiam ser consideradas ofensivas.
Ao avaliar os textos e citar os princípios que regem a liberdade de imprensa, a juíza Priscila Faria da Silva, concluiu que o jornalista apenas usou seu direito de informar.
“Os artigos que o réu reputa ofensivos à sua honra, nome e imagem, divulgados pelo autor, podem ser incluídos no conceito de “informação”, entendida esta como o conjunto de condições e modalidades de difusão para o público, sob formas apropriadas, de notícias ou elementos de conhecimento, idéias e opiniões. Assim, tenho que o caso em exame envolve a liberdade fundamental de informação, em confronto, todavia, com o direito fundamental à dignidade da pessoa humana, que abrange os direitos à honra, ao nome e à imagem, dentre outros”, diz a sentença.
Bodega Cultulral
Tarso: FHC é o principal personagem de uma oposição sem rumo
O ministro da Justiça, Tarso Genro, reagiu nesta terça-feira (9) às críticas que o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso tem feito nos últimos dias ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Acho que o presidente Fernando Henrique é o principal personagem político da oposição, que busca dar um rumo para uma oposição sem rumo [...] Ele faz algumas críticas que me parecem muito duras para a sua trajetória”, disse Tarso, em entrevista coletiva que marca sua despedida do governo. Apesar de discordar da maior parte das ofensivas de FHC - que vem exercido o papel de defesa da provável candidatura do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), para a presidência da República -, Tarso Genro concorda com a participação do ex-presidente no debate político que precede a eleição. “Independentemente de ser bom ou não para Dilma, é importante que ele participe do debate eleitoral. Saúdo a participação do presidente Fernando Henrique no cenário eleitoral. O que estranho é que seus companheiros não o acolham como nós acolhemos o Lula”, disse o ministro. Segundo Tarso, a candidatura de Dilma irá se focar em três debates: o que o presidente Lula fez, o que a Dilma pretende trazer para a continuidade e o que ela contribuiu durante o governo Lula. “Eu tenho a convicção de que a candidata Dilma vai debater a continuidade e contribuição a esse projeto do presidente Lula e apresentar perspectivas futuras.” As informações são do G1
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Dilma ultrapassa Serra na Paraíba
Dilma teria ultrapassado Serra na Paraíba e agora o PSDB nacional exigirá unidade entre Cássio e Cícero
Serra procura na Paraíba uma fórmula capaz de unir Cícero e Cássio em um mesmo palanque
Do mesmo instituto que fez outras pesquisas na Paraíba vem a informação de que a ministra Dilma Roussef ultrpassou Serra em nosso estado e hoje administra patamar confortável de 10% acima. A pesquisa foi contratada para o consumo interno de uma das correntes políticas e constatou ainda o crescimento de Maranhão para o governo e a queda de Cássio para o Senado.
Problema duplo para o ex-governador, que hoje está abaixo dos 40% e agora ficará na obrigação de montar um palanque próprio para Serra. É que ao cair para segundo o governador de São Paulo vai exigir unidade no PSDB.
Já entenderam o norte da conversa entre Cássio, Cícero e Serra logo depois do Carnaval? Serra vai pedir a Cássio convergência e que a única forma de recuperar os preciosos pontos perdidos é lançar candidato próprio e parar de bater palmas pra quem vai votar em Dilma, no caso Ricardo Coutinho.
Em tempo: há quem diga que Maranhão avançou 9,7 e Cássio caiu 14,6.
Obras do PAC e do Minha Casa, Minha Vida entregues em Governador Valadares
9 de fevereiro de 2010
Participou da inauguração de obras de habitação e saneamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), e da assinatura de contratos no valor de R$ 50 milhões do Programa Minha Casa, Minha Vida.
“Além de a gente ter identidade, nome e sobrenome, a gente tem que ter lugar para morar. A casa é o lugar mais sagrado, onde a gente tem condição de construir o nosso lar, a nossa família”, afirmou.
Pelo PAC, foram investidos R$ 18,8 milhões no bairro Palmeiras em:
- obras para esgotamento sanitário;
- pavimentação;
- contenções e drenagem;
- construção de 98 casas.
Outros R$ 1,5 milhão em obras nos sistemas de água e esgoto, beneficiando aproximadamente 900 pessoas do bairro São Vitor.
Glaucilene Pereira, uma das novas moradoras do bairro Palmeiras, vibrou com a casa recebida. “Antes nós morávamos numa área de risco, em Altinópolis, em condições sub-humanas, na grota. Quando chovia, a gente não ia para a aula porque não tinha como. Era barro até a canela”, conta.
Segundo o Ministério das Cidades, apenas em Governador Valadares, os investimentos do PAC somam R$ 250,4 milhões, sendo R$ 97,4 milhões para empreendimentos em habitação e R$ 153 milhões para obras de saneamento.
Minha Casa, Minha Vida
Com os novos contratos, o programa investirá em Governador Valadares um total de R$ 50 milhões para a construção de 1.006 unidades, entre casas e apartamentos, para famílias com renda de até três salários mínimos, distribuídos em vários bairros.
Um exemplo é a construção de 372 casas no residencial Figueira do Rio Doce, bairro Jardim da Penha, com investimentos de R$ 14,1 milhões. Até hoje, a cidade contava com R$ 1,3 milhão e 10 projetos em análise na Caixa Econômica Federal para construção de aproximadamente 700 moradias.
Os Amigos da Presidente Dilma
Dilma afirma que, se quiserem, vai comparar "obra por obra"
da Reuters
A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), pré-candidata do PT à Presidência da República, ratificou nesta terça-feira o discurso das comparações entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Em visita a obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em Governador Valadares (MG), a ministra disse, se quiserem, vai comparar "obra por obra".
"Se quiserem comparar, nós vamos comparar. Número por número, casa por casa, obra por obra", afirmou Dilma, sem citar nenhum nome da oposição.
Segundo a ministra, "tem uma diferença muito grande desse governo em relação a qualquer momento da história recente deste país". "O Brasil cresce agora a favor do povo brasileiro e não contra o povo brasileiro, quando apenas poucos ganhavam", afirmou.
"Nós temos orgulho do nosso governo e temos orgulho do líder que nos lidera nesse governo, que é o presidente Lula", afirmou a ministra.
Críticas
A declaração de Dilma foi uma reação da crítica feita ontem por FHC sobre a liderança e a experiência da ministra. Ao participar ontem da inauguração da Biblioteca de São Paulo, obra do governo estadual, Fernando Henrique fez duras críticas a Dilma e a Lula, além de citar abertamente Serra como o candidato da oposição.
"[Dilma] pode até vir a ser, mas por enquanto ela não é líder. Por enquanto, é reflexo de um líder", disse, se referindo a Lula. "O Serra já tem liderança e mostrou que faz", afirmou.
A estratégia do governo é transformar a eleição presidencial de outubro em uma espécie de plebiscito. Em seu discurso, Dilma lembrou que é mineira e tentou demonstrar simpatia durante sua fala. No entanto, cometeu duas gafes.
Citando o esforço do governo para a construção de casas populares e criticando os antecessores de Lula, Dilma destacou que as ações do governo devem ter o objetivo de mudar a vida das pessoas.
"Não fizeram olhando os mais pobres, fizeram olhando os remediados, uma classe média", afirmou.
A ministra ainda alfinetou indiretamente o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), provavelmente seu principal adversário na eleição. O tucano enfrenta problemas de enchentes no Estado.
"Quando ocorre um alagamento, quando ocorre um desbarrancamento, o pessoal fica espantado porque quem morre são os mais pobres", afirmou.
"Morrem os mais pobres porque não teve uma política habitacional nesse país que fizesse com que essas pessoas não fossem obrigadas a morar na beira do córrego, na beira do rio, na beira da lagoa, num fundo de vale ou na encosta de um morro."
Dilma argumentou ainda que o PAC tem o mérito de executar obras em lugares que nunca antes tinham recebido atenção do poder público, e frisou que a segunda edição do programa garantirá a continuidade desses avanços. "Nós vamos transformar cada vez mais o Brasil."
CAMPANHA IMORAL - Resposta AOS PRIVATIVISTAS DE PLANTÃO.
Recebi por e-mail uma mensagem e resolvi compartilhar com os leitores do BLOG DO NAZA, é fundamental importancia que todos nós possamos manter nossas mentes abertas e ficarmos atentos a todo tipo de manobra orquestrada por essa mídia nojenta e rasteira. Fátima Garcia é uma companheira de lutas, uma comunista aguerrida e defensora dos projetos que estão possibilitando à grande maioria da população brasileira mais dignidade e respeito, sem falar nas conquistas que esse governo tem nos brindado. Leia a mensagem e ajudem a divulgar.
Agora um recado ao prefeito cassado de AREIA-PB: Nós os trabalhadores e trabalhadoras de Areia, a sociedade organizada e os movimentos sociais, vamos todos juntos protestar contra esse desgoverno DEMONÍACO.
NAZA¹³ do PT.
Caríssimos:
Circula na internet uma CAMPANHA IMORAL, tentando induzir o POVO a ficar contra o Presidente Lula e a CANDIDATURA DE DILMA ROUSSEF a presidente do Brasil nas próximas eleições.
A CAMPANHA Sórdida e IMORAL certamente foi concebida pela oposição que nunca soube ser oposição, ou da “CLASSE MÉDIA QUE NUNCA FOI RICA E MORRE DE MEDO DE FICAR POBRE”. Enfim eles induzem numa mensagem subliminar que A PETROBRÁS DEVE SER PRIVATIZADA E QUE DILMA NÃO PODE SER ELEITA, visto que inicia o texto, falando numa possível articulação da população A FAZER UM BOICOTE A TODAS AS DISTRIBUIDORAS DE GASOLINA INSTALADAS NO BRASIL, SEM ESQUECER DE INCITAR QUE SE COMECE O BOICOTE PELA PETROBRÁS FAZENDO ALUSÃO AO PRÉ-SAL, AO PRESIDENTE LULA E A MINISTRA DA CASA CIVIL, DILMA ROUSSEFF.
Quem me conhece sabe que eu sou COMUNISTA, QUE MEU CORAÇÃO É VERMELHO, QUE TUDO É PERMITIDO QUANDO O SOL VERMELHECER, TUDO É PERMITIDO QUANDO A ROSA AVERMELHAR, QUE SOU APAIXONADA PELO BRASIL, PELO NORDESTE, PELA BAHIA E QUE A MINHA FRASE FAVORITA É: "A gente precisa enfrentar o medo do ridículo e botar pra fora a nossa opinião". Henrique de Souza Filho (Henfil), cartunista, MG, 1944-1988.
Minha opinião a respeito do texto que recebi hoje falando mal da menina dos olhos do BRASIL, a PETROBRÁS e reafirmando que o petróleo é nosso, e em detrimento da opinião dos partidos de esquerda eu DECLARO:
Este ano é extremamente importante para nós, povo brasileiro: precisamos refletir bem e procurar os blogs mais avançados, jornais progressistas na internet, a mídia tradicional não nos informará nada, só confundirá a cabeça do eleitor, aliás, tentar enganar o eleitor é tarefa da revista Veja, Época, Globo, Folha, etc. acham que nós somos idiotas!Temos dois caminhos: Primeiro Caminho é O das mudanças: avanço social, democracia, desenvolvimento econômico e social para dar passos importantes em direção a um Brasil cada vez mais dinâmico, justo e o povo sendo tratado dignamente. Eu quero este caminho, E voto Dilma Rousseff para presidente, ela dará continuidade ao excelente governo Lula. O segundo caminho é o do retrocesso: desprezo total às periferias, aos pobres, corrupção descarada, governo anti-nacional, privatizações de nossas empresas mais importantes como a Petrobrás sendo entregue aos monopólios internacionais, Estado ausente, retorno da política elitista e entreguista.
EM 2010: Vou Para a campanha contra o retrocesso neoliberal, conservador, entreguista, privativista e defensor da repressão dos movimentos social e sindical e suas manifestações, ou seja, a aliança corrupta PSDB/DEM/PPS: esses são meus inimigos, inimigos do meu povo, inimigos do meu país e do progresso social e das possibilidades de alargamento social e econômico do Estado de Direito Democrático instituído na Constituição Federal de 1988. Portanto, vou com DILMA ROUSSEFF para presidente do BRASIL, para continuar e aprofundar o projeto do Governo de coalizão do Presidente LULA, que tem no PT o Partido dirigente.
Eu voto e faço campanha no melhor que tenho no momento histórico que vivo e dentro das possibilidades para avançar: SOU DO TIPO QUE NÃO SACRIFICO O QUE O TEMPO ME PERMITE! Vou com DILMA RUSSEFF, pois é a melhor e mais preparada para o embate com o retrocesso Tucano/Demo/PPS e todo tipo de poder reacionário existente.
DILMA ROUSSEFF além de pessoa de invejável história para nós comunistas e socialistas em geral, encabeçará em 2010 ao lado de LULA, uma grande ALIANÇA onde os partidos de esquerda, PT, PC do B, PSB e PDT, PP são forças dirigentes e de grandes quadros políticos dentro e fora do atual GOVERNO LULA, e em COLIGAÇÃO com o PMDB.
Pensar que DILMA é a menos pior é derrotismo e, desculpa, mas uma ILUSÃO IDEALISTA, uma atitude totalmente conflitante com o MATERIALISMO HISTÓRICO e uma leitura equivocada na atual fase de construção democrática da sociedade brasileira.
EU SOU BRASILEIRA E NÃO DESISTO NUNCA.
PRÁ CIMA DELES BRASIL!!!!! EM OUTUBRO, NAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS VOTAR EM DILMA ROUSSEFF É VOTAR EM LULA OUTRA VEZ.
Abraços fraternos,
Fátima Garcia!
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Pollyana para os tucanos.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Berzoini defende manutenção de aliança PT/PMDB na Paraíba; ‘melhor caminho é apoiar Maranhão’
“Já manifestei minha opinião publicamente. Acredito que até levando em consideração as alianças do prefeito de João Pessoa (Ricardo Coutinho) com o DEM e PSDB, na minha opinião, não há caminho mais produtivo para o PT que não seja apoiar o governador Zé Maranhão”, reafirmou o presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Ricardo Berzoini.
O dirigente partidário, com sua afirmação, joga um balde de água fria nos petistas que defendem o fim da aliança com o PMDB, na Paraíba. Nesta quinta-feira (04), em entrevista à Rádio CBN, Berzoini declarou que o melhor caminho para o PT é apoiar a pretensa candidatura do governador Maranhão à reeleição.
Berzoini deixou claro que o PT da Paraíba é quem decidirá a questão sobre a manutenção da aliança. Mas lembrou: “Obviamente subordinado ao quarto congresso nacional do partido, que será entre os dias 18 e 20 deste mês”.
O presidente eleito do partido na Paraíba, deputado estadual Rodrigo Soares, já afirmou ser favorável a manter o apoio a Maranhão. “Entendemos que essa parceria, que tem sido muito positiva para o Brasil e muito importante também para a Paraíba, deve continuar”, disse Rodrigo.
“Nós sempre defendemos para a Paraíba que tivesse a base do governo Lula unida em torno dos objetivos eleitorais de 2010. Em 2006, nós tivemos o prefeito Ricardo Coutinho, o governador José Maranhão e o PT no mesmo palanque. Em 2008, ainda conseguimos manter”, ressaltou Berzoini.
Ele lamentou o fim da aliança para a disputa deste ano. “São lideranças importantes e o prefeito Ricardo Coutinho e o governador José Maranhão devem seguir os caminhos do confronto”, analisou o presidente nacional do PT.
Disse que o PT tem muitos desafios pela frente. “Que o povo da Paraíba possa, em 2010, refletir com profundidade o que está em jogo e o que deve ser feito para que o Brasil possa continuar se desenvolvendo, reduzindo as desigualdades sociais e regionais”.
Ao final da entrevista à Rádio CBN, destacou ter uma relação muito carinhosa com a Paraíba. “Gosto muito da cidade de João Pessoa, das praias da Paraíba e do povo paraibano que é muito gentil e atencioso”, ressaltou.
da Redação
WSCOM Online