“Os documentos da prisão de Guantánamo, em Cuba, publicado neste jornal na segunda-feira foram um lembrete assustador do desastre legal e moral que o presidente George W. Bush criou.
A tortura foi interrompida. Casos dos internos foram revistos. Mas o campo de detenção em Cuba permanece uma ferida inflamada na reputação mundial do país. Prejudicado por ideólogos e covardes no Congresso, o presidente Obama tem feito pouco progresso na cura dele.
O Governo Obama fez objeções à liberação dos documentos classificados. O governo observa que aquelas avaliações foram escritas entre 2002 e início de 2009 antes que a força-tarefa de Obama, em janeiro de 2009 chegasse a conclusões diferentes sobre alguns dos restantes 172 prisioneiros. Aceitamos a reserva. Mas o governo está errado insistir em sigilo. O recurso ao segredo e a resistência à testar as evidências em instâncias jurídicas justas e dignas de crédito é algo que a Nação precisa reparar.
O desastre na Baía de Guantánamo é agora um problema de Obama. Ele não deve compor com os erros do Sr. Bush em seus esforços para corrigi-los.”
Tijolaço do Brizola
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