O líder cubano Fidel Castro considerou inoportuna uma guerra na Líbia e criticou a viagem do presidente Barack Obama pela América Latina, segundo artigo publicado nesta segunda-feira (21) pela imprensa oficial. Ele criticou o fato de Obama não ter se comprometido a apoiar a aspiração do Brasil em ter uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU.
"Depois de um suntuoso banquete, os líderes da Otan ordernaram o ataque contra a Líbia. Uma guerra que é algo mais inoportuno que poderia ocorrer neste momento", escreveu Fidel, ao referir-se à operação "Odisseia da Alvorada" lançada pela coalizão internacional.
Em um comunicado da chancelaria difundido na noite de domingo, Cuba expressou sua "mais enérgica condenação à intervenção estrangeira" na Líbia e pediu que o conflito seja resolvido através do "diálogo e da negociação".
Por outra parte, o ex-presidente cubano afirmou que a viagem de Obama pelo Brasil, Chile e El Salvador passou para um segundo plano. Além disso, no domingo diz que ficaram evidenciadas as "contradições" com o governo de Dilma Rousseff.
"Obama quis congraçar-se com o gigante sul-americano elogiando sua economia, mas não se comprometeu no mínimo em apoiar o Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU", enfatizou.
Fidel também comentou que Obama chegará ao Chile em meio a manifestações de rejeição ao acordo de cooperação em energia nuclear fassinado na sexta-feira entre Santiago e Washington, e alertou que, depois do que aconteceu no Japão, crescerá no mundo a resistência às centrais nucleares.
O líder comunista criticou a "aliança igualitária" proposta por Obama na América Latina, ao assinalar que ela recorda a "Aliança para o Progresso", lançada por John Kennedy e que "precedeu a expedição mercenária da Praia Girón" de 1961, invasão anticastrista organizada pela CIA.
Do G1/MaisPB
"Depois de um suntuoso banquete, os líderes da Otan ordernaram o ataque contra a Líbia. Uma guerra que é algo mais inoportuno que poderia ocorrer neste momento", escreveu Fidel, ao referir-se à operação "Odisseia da Alvorada" lançada pela coalizão internacional.
Em um comunicado da chancelaria difundido na noite de domingo, Cuba expressou sua "mais enérgica condenação à intervenção estrangeira" na Líbia e pediu que o conflito seja resolvido através do "diálogo e da negociação".
Por outra parte, o ex-presidente cubano afirmou que a viagem de Obama pelo Brasil, Chile e El Salvador passou para um segundo plano. Além disso, no domingo diz que ficaram evidenciadas as "contradições" com o governo de Dilma Rousseff.
"Obama quis congraçar-se com o gigante sul-americano elogiando sua economia, mas não se comprometeu no mínimo em apoiar o Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU", enfatizou.
Fidel também comentou que Obama chegará ao Chile em meio a manifestações de rejeição ao acordo de cooperação em energia nuclear fassinado na sexta-feira entre Santiago e Washington, e alertou que, depois do que aconteceu no Japão, crescerá no mundo a resistência às centrais nucleares.
O líder comunista criticou a "aliança igualitária" proposta por Obama na América Latina, ao assinalar que ela recorda a "Aliança para o Progresso", lançada por John Kennedy e que "precedeu a expedição mercenária da Praia Girón" de 1961, invasão anticastrista organizada pela CIA.
Do G1/MaisPB
Nenhum comentário:
Postar um comentário