Tropas no Bahrein |
Enquanto a Europa descobre o tamanho da enrascada em que se meteu , prossegue a ocupação militar do Bahrein pelas forças armadas da Arábia Saudita e do Qatar, com inteiro respaldo e apoio dos EUA.
Mas, esta invasão e a violenta repressão às manifestações de protesto e rebeliões no Iêmen e na Síria não encontram, nem na mídia nem nos governos ocidentais, o mesmo repúdio e apoio que a oposição teve na Líbia.
As oposições no Marrocos e na Argélia continuam lutando sozinhas e a repressão só aumenta com dezenas de mortos em todos esses países. A pergunta que mais ouvi aqui na Europa é: e agora? Mas, ninguém tem a resposta.
Sensação é de embarque em aventura militarista
Fica a sensação de que uma nova aventura militarista e geopolítica norte-americana foi iniciada sob o manto humanitário da defesa da população civil e dos direitos humanos, sem que as consequências tenham sido devidamente avaliadas.
E fica claro que os invasores só têm essa "preocupação" em relação à Líbia, governada por um inimigo dos EUA. Nenhuma potência preocupa-se em proteger as populações civis e os direitos humanos nos outros países conflagrados.
Na Líbia (e nos outros países árabes e do Oriente Médio) cada governo e país atuou segundo seus interesses - os dos EUA, derrubar o presidente Muamar Kaddhafi, empecilho a que eles assumam o controle do petróleo líbio.
Alguns destes países, inclusive, há anos vinham mantendo relações especiais com Kaddhafi. Nem vamos longe: são os casos da França, do presidente Nicolas Sarkozy; da Itália, do premiê Sílvio Berlusconi; e do próprio governo norte-americano, cuja secretária de Estado, Hillary Clinton, há não mais que dois anos declarava que Washington queria estreitar relações com o regime líbio.
Blog do Zé
Mas, esta invasão e a violenta repressão às manifestações de protesto e rebeliões no Iêmen e na Síria não encontram, nem na mídia nem nos governos ocidentais, o mesmo repúdio e apoio que a oposição teve na Líbia.
As oposições no Marrocos e na Argélia continuam lutando sozinhas e a repressão só aumenta com dezenas de mortos em todos esses países. A pergunta que mais ouvi aqui na Europa é: e agora? Mas, ninguém tem a resposta.
Sensação é de embarque em aventura militarista
Fica a sensação de que uma nova aventura militarista e geopolítica norte-americana foi iniciada sob o manto humanitário da defesa da população civil e dos direitos humanos, sem que as consequências tenham sido devidamente avaliadas.
E fica claro que os invasores só têm essa "preocupação" em relação à Líbia, governada por um inimigo dos EUA. Nenhuma potência preocupa-se em proteger as populações civis e os direitos humanos nos outros países conflagrados.
Na Líbia (e nos outros países árabes e do Oriente Médio) cada governo e país atuou segundo seus interesses - os dos EUA, derrubar o presidente Muamar Kaddhafi, empecilho a que eles assumam o controle do petróleo líbio.
Alguns destes países, inclusive, há anos vinham mantendo relações especiais com Kaddhafi. Nem vamos longe: são os casos da França, do presidente Nicolas Sarkozy; da Itália, do premiê Sílvio Berlusconi; e do próprio governo norte-americano, cuja secretária de Estado, Hillary Clinton, há não mais que dois anos declarava que Washington queria estreitar relações com o regime líbio.
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