terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Primeiro desaparecido da ditadura pode ser localizado

Buscas pelos restos mortais de Virgílio Gomes da Silva, militante político contra a ditadura, serão retomadas em fevereiro, no cemitério de Vila Formosa.
Por Lúcia Rodrigues

o desfecho para a angústia que atinge os familiares do dirigente da Ação de Libertação Nacional (ALN), Virgílio Gomes da Silva, pode estar próximo do fim. A descoberta de uma vala clandestina no final do ano passado no cemitério de Vila Formosa reacendeu as esperanças para a localização de seus restos mortais. As buscas pela ossada do ativista político, interrompidas em dezembro, serão retomadas a partir de 14 de fevereiro.
Virgílio encabeça a lista de desaparecidos políticos da ditadura militar. O comandante Jonas, como era conhecido pelos companheiros da ALN, está desaparecido há quase 42 anos. Preso em 29 de setembro de 1969 por agentes da Operação Bandeirantes (Oban), o embrião do famigerado DOI-Codi paulista, foi trucidado pelos militares no mesmo dia.
Os órgãos de repressão nutriam ódio particular por ele. Virgílio comandou uma das ações mais espetaculares contra a ditadura. O sequestro do embaixador norte-americano, Charles Burke Elbrick, em 4 de setembro de 1969, rendeu notoriedade internacional ao grupo guerrilheiro e nocauteou momentaneamente a ditadura.

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