O ex-diretor do grupo Rede, Flávio Decat foi escolhido, nesta quinta-feira (3/2), para presidir Furnas Centrais Elétricas S/A. O anúncio foi feito pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, após reunir-se com a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. Segundo Lobão, os demais diretores da estatal devem colocar seus respectivos cargos à disposição para que o governo possa definir os nomes da diretoria de uma das empresas mais importantes do setor elétrico nacional. Porém, o ministro explicou que ao entregarem os cargos não significa dizer que todos os diretores deixarão Furnas.
“Começamos hoje a examinar o setor elétrico. O presidente Flávio Decat vai coordenar a montagem da diretoria e sempre nos pedirá conselhos”, explicou o ministro Lobão durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto.
Para o ministro, a escolha se deu por critérios técnicos já que Decat exerceu cargos em empresas estatais e privadas do setor elétrico brasileiro. Questionado sobre se a decisão traria mais acirramento no PMDB, partido que vinha indicando dirigentes da estatal, Lobão assegurou que não haverá problemas e que o executivo terá encontro com o vice-presidente da República, Michel Temer, presidente licenciado da sigla partidária. O ministro explicou também que não vê necessidade de instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para cuidar deste assunto.
O ministro explicou que outras mudanças nas empresas estatais podem acontecer dentro dos próximos dias. Indagado sobre se o presidente da Eletrobras, José Antonio Muniz, permaneceria no cargo a partir da decisão de indicar Decat para Furnas, Lobão afirmou que tal assunto não estava equacionado e José Muniz é um técnico que pode ser aproveitado em qualquer posto do setor elétrico.
Com relação a aquisição da portuguesa Galp pela Petrobras, projeto que teria sido suspenso, Lobão explicou que ainda vai conversar sobre o assunto com o presidente da estatal, Sérgio Gabrielli, amanhã (4/2).
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