No  dia 1º de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixará o   Palácio do Planalto e entrará para a história do Brasil. Os oito anos  de  mandato de Lula foram marcados por realizações que mudaram a face do   País. Graças aos programas de inserção social e ao forte crescimento  da  economia, quase 13 milhões de pessoas ultrapassaram a linha de  pobreza  absoluta. A renda per capita subiu para US$ 10 mil,  aproximando-se do  padrão de países desenvolvidos. Contingentes da  população que integravam  as faixas D e E ascenderam rapidamente para os  grupos C e B. No governo  de um ex-metalúrgico, a classe operária não  chegou ao paraíso, mas pôde  dar vida a seus sonhos. Não surpreende,  portanto, que tenha obtido uma  aprovação popular superior a 80%, índice  jamais alcançado por qualquer  de seus antecessores. Ao chegar ao poder  em 2002, Lula disse que, na  qualidade de primeiro cidadão de origem  pobre e humilde a ocupar a  Presidência, não tinha o direito de errar.  Se errou, errou muito pouco. O  balanço de sua gestão desfruta de  reconhecimento nacional e  internacional. Recebido com festa em suas  viagens pelo País, Lula também  é reverenciado por seus pares no  Exterior. Deixou para trás o complexo  de inferioridade de nossa  diplomacia e ombreou o Brasil às grandes  potências. Como faz nas noites  quentes de Brasília, quando entra na  piscina do Palácio da Alvorada, o  presidente nadou de braçada no sucesso  que acumulou. Sem maior  dificuldade, fez sua sucessora, a ex-ministra  Dilma Rousseff, cuja  campanha se baseou exatamente na promessa de  continuidade da era Lula.  Fazendo justiça às suas conquistas, à  comprovada sensibilidade política  e à obsessão pelo desenvolvimento,  Lula é mais do que merecedor do  título de Brasileiro da Década.
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