O ataque retórico feito com ares de escritor pelo ex-presidente FHC ao pré-sal não é novidade. Com a autoridade de presidente da República em cujo governo ocorreu o afundamento da plataforma P-36, com milionário prejuízo para a Petrobras, o ex-chefe do governo brasileiro em seu artigo dominical publicado nos jornais, desfecha críticas ao governo Lula na questão da exploração do petróleo da camada.
Nada diferente do que ele e o tucanato fazem desde que foi descoberto o petróleo da camada marítima e o governo Lula começou a preparar sua exploração criando, inclusive, um novo marco regulatório para o setor.
FHC reaparece agora na disputa eleitoral para dar prosseguimento à campanha que a oposição, PSDB à frente, move contra o pré-sal e sua regulamentação. Ele já esteve atuante nos últimos dias na tentativa de contornar a trapalhada ocorrida com a escolha do nome do vice-presidente de seu candidato ao Planalto, José Serra (PSDB-DEM-PPS).
Desde a primeira hora, eles sempre foram contra o controle de nosso principal recurso natural e contra a apropriação pelo Estado de uma renda gerada pelo pré-sal muito maior do que a obtida com o petróleo até agora. Uma política, aliás, seguida em todo o mundo, o que dá bem uma ideia de como os tucanos em sua ânsia pelo poder são hoje a vanguarda do atraso.
Claro, preferem as políticas de privatização, seguidas nos governos FHC/José Serra (1995-2002), em que tentaram privatizar tudo, inclusive a Petrobras, naquele processo que um jornalista brasileiro denominou de privataria.
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