Em sua fala de pouco mais de cinco minutos, a presidenta frisou a necessidade de reformulação do Conselho de Segurança das Nações Unidas, do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial.
Ressaltou, ainda, que a criação do G20 representou um avanço e um primeiro sinal de reconhecimento da necessidade de mudanças na governança global e que os BRICS querem intensificar a coordenação nos temas tratados no âmbito do G20, “mantendo a abertura ao diálogo no que se refere às aspirações de todos os países em desenvolvimento”.
“Sabemos que nenhuma nação, por mais poderosa que seja, pode superar seus desafios sozinha. Queremos somar esforços para promovermos nossas relações econômico-comerciais, científicas e tecnológicas, educacionais e culturais (…). Crescemos com distribuição de renda, equilíbrio macroeconômico e redução de vulnerabilidade externa. Acreditamos que a prosperidade verdadeira só pode ser a prosperidade compartilhada por todos”, disse.
Dilma Rousseff comemorou a entrada da África do Sul no bloco e parabenizou o presidente sul-africano, Jacob Zuma, pela realização da Cúpula do Clima de Durban, em 2011. “Seremos nós, o Brasil, a recolher a próxima conferência do clima em 2012 na Rio +20”, continuou.
Outro desafio elencado para o âmbito dos BRICS, na opinião da presidenta, é incentivar a educação de qualidade, que resultará em maior capacidade de inovação e desenvolvimento científico e tecnológico “para assegurar uma inserção soberana na economia global, cada vez mais interdependente”.
“Ademais, estamos cientes de que a paz e segurança estão intimamente associadas ao combate à fome, ao desenvolvimento e à criação de oportunidades para homens e mulheres e, em especial, para os jovens”, lembrou.Ao finalizar seu discurso, Dilma Rousseff agradeceu “a parte chinesa pela liderança demonstrada na cúpula”e informou que o Brasil antecipa a participação na próxima reunião dos BRICS na Índia, em 2012.
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