quarta-feira, 2 de março de 2011

O PSB e os novos socialistas

Com largada simultânea à discussão da reforma política, está agitada a temporada de criação de novos - ou mudança para - partidos políticos a despeito da existência já no Brasil de 27 legendas.

Deputados como Gabriel Chalita e Luiza Erundina, ambos do PSB paulista, poderão fundar uma nova agremiação, caso o prefeito paulistano Gilberto Kassab (ainda DEM-PSDB) realmente confirme a fundação de seu partido-dormitório para abrigar-se, até bandear-se para o PSB. Já grupos de deputados do PMDB se preparam para engrossar o novo partido de Kassab.

Erundina tornou público que sai do PSB se Kassab chegar. Chalita diz que o prefeito entra por uma porta e ele sai por outra. Como vocês veem, o problema não é a fundação do Partido Democrático Brasileiro (PDB) do Kassab, um direito do prefeito, mas a fusão do que ele fundar com o PSB - também um direito dos dois partidos.

Aí é que reside o problema. É até natural que setores do PSB não aceitem a fusão com uma dissidência do DEM, digamos, totalmente estranha ao programa socialista. O esquisito dessas reações é que o PSB, como destacamos aqui no blog, já tem alianças com o PSDB em vários Estados e com o DEM, a mais antiga destas no Paraná e a mais nova na Paraíba.

Isso explica a naturalidade e aceitação pela direção do PSB da facção do DEM dirigida pelos Bornhausen - Jorge, ex-senador e Paulo, deputado - a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) e o prefeito Kassab o que, realmente, para a deputada Erundina é demais.

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