Oito meses de administração Dilma Rousseff depois, o PMDB concluiu que o sonho da Vice-Presidência – um passaporte para ingressar no futuro governo maior do que saíra da Era Lula e disputar de igual para igual com o PT – virou pesadelo. Além de perder espaço no ministério, o partido luta para não ser subjugado por petistas no Congresso e nas urnas de 2012, assombrado com a perspectiva de encolher nas eleições municipais.
“Mas não adianta chorar o leite derramado. O partido virou esta página”, conforma-se o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), argumentando que o relacionamento com a presidente Dilma Rousseff tem melhorado.
Líderes do partido sofrem com rebeliões internas
Primeiro foi o PT, que já deu a largada no governo Dilma Rousseff engalfinhando-se em torno da presidência da Câmara. Divergências no PV levaram à desfiliação de Marina Silva. Na semana passada, antes de as rebeliões internas no PR e no PP terminarem, foi a vez do líder Henrique Eduardo Alves (RN) experimentar a revolta da bancada do PMDB. A “faxina” do Planalto nos ministérios criou um ambiente mais propício ao surgimento de “interlocutores paralelos” às lideranças institucionais. Os rebeldes da base querem estabelecer uma linha direta com o governo. No geral, a movimentação deles agrada ao Planalto, mas incomoda os líderes.
Estadão
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