A velha mídia não toma jeito e não desiste. Continua firme em seu objetivo - a la Estadão com editorial ontem - de separar a presidenta Dilma Rousseff de seu antecessor Lula, dividir a base do governo e criar um clima de mar de lama no país, com a generalização de denúncias e acusações.
Na entrevista que concedeu ao O Globo, nesse domingo, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) não deixou de colocar sua colher no assunto da moda de nossa imprensa, no seu novo factóide (como foi o 3º mandato), essa história de que o ex-presidente Lula é candidato e está em campanha para voltar ao Palácio do Planalto em 2014.
O senador vai na mesmíssima linha do principal editorial do Estadão desse domingo "Dedicação exclusiva a 2014". Para variar é contra o ex-presidente. O jornalão da família Mesquita considera que fazendo política 24h por dia, ele deixa claro que é candidatíssimo a presidente da República em 2014. Qual o problema dele fazer política? Se fosse candidato mesmo, não pode? Para o Estadão, não.
Querem que o ex-presidente Lula fique em casa, ou viajando pelo exterior, enquanto todos os ex-presidentes, a começar por FHC, fazem politica dia e noite. Sonham com uma ruptura entre os presidentes Lula e Dilma. Torcem e apostam suas fichas nisso.
A busca de porta-vozes para a sua causa
Na entrevista ao O Globo, o senador Jarbas Vasconcelos faz malabarismos verbais impunemente e também entra no coro nacional dos derrotados três vezes pelo PT e pelo ex-presidente - em 2002, 2006 e 2010 quando ele elegeu sua candidata, a presidenta Dilma Rousseff.Vejam vocês, a mesma mídia que na campanha eleitoral do ano passado criou e sustentou, durante meses, o escândalo do vazamento de informações sigilosas da família de José Serra e de integrantes do PSDB, na semana passada e nas anteriores recentes, estimulou e aplaudiu o vazamento de informações sigilosas e silenciou frente à violência contra investigados.Quase aplaudiu, até, a publicação de suas fotos sem camisa e o uso arbitrário de algemas em prisões sem base legal, violadoras da lei e manifestamente um abuso de autoridade. Coerência, como se vê, passa mesmo longe de nossa imprensa. Leiam também o post " A moralidade de pé de barro de um novo Carlos Lacerda".Foto: Campanha Dilma Rousseff.
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