Seis vereadores tucanos saem de uma só vez do  partido numa semana; na anterior havia saído o ex-ministro da Fazenda,  Luís Carlos Bresser Pereira; e agora sai o ex-chefe da Casa Civil do  governo Mário Covas, Walter Feldman, um dos fundadores do PSDB, e desde  2005 secretário na máquina da Prefeitura Municipal da Capital paulista.
As  oito deserções (por enquanto), todas na maior base - ou ninho - tucano  no país, São Paulo. Tudo indica que a crise do PSDB é maior até do que  indicam essas preliminares. Não há dúvidas de que há uma cisão e uma  grande dissidência que podem se transformar numa debandada à esquerda,  já iniciada por Bresser Pereira.
De todo modo, à esquerda, uma  debandada de pequena dimensão, já que sobraram poucos sociais-democratas  no ninho tucano. Já em termos numéricos uma deserção maior em se  tratando de serristas e descontentes de todo tipo com a troca de guarda  no aparelho do Estado de São Paulo, totalmente dominado pelas diferentes  facções tucanas - as serristas e as alckmistas.
Fora as  ramificações do senador Aécio Neves (PSDB-MG) que, como presidenciável  de 2014, já fincou suas cunhas em terras paulistas. O que estamos  assistindo, então, é um strip-tease público de como os tucanos aparelham o Estado e usam os cargos públicos para controlar o partido
 

 
 
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