terça-feira, 5 de outubro de 2010

Na eleição de domingo, a vitória foi nossa


ImageNo momento em que deflagramos a batalha para o 2º turno, não podemos esquecer nem desprezar, de forma nenhuma, a imensa vitória que obtivemos no 1º turno. Vencemos não apenas pelos 47,7% de votos que nossa candidata, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) obteve, mas pelos resultados nas eleições para o Congresso Nacional e para os governos estaduais. Pela terceira vez consecutiva, o PT foi o partido mais votado no país. Elegemos 88 deputados federais e 12 senadores. Junto com os partidos que compõem a base do governo Lula - PMDB, PC do B, PSB, PR, PDT - conquistamos 60% dos votos para a Câmara dos Deputados, o que nos dá uma ampla maioria. Ganhamos, também, 3/5 do Senado, derrotando praticamente todas as lideranças mais expressivas da aliança DEM-PSDB.

ImageNo momento em que deflagramos a batalha para o 2º turno, não podemos esquecer nem desprezar, de forma nenhuma, a imensa vitória que obtivemos no 1º turno. Vencemos não apenas pelos 47,7% de votos que nossa candidata, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) obteve, mas pelos resultados nas eleições para o Congresso Nacional e para os governos estaduais.

Pela terceira vez consecutiva, o PT foi o partido mais votado no país. Elegemos 88 deputados federais e 12 senadores. Junto com os partidos que compõem a base do governo Lula - PMDB, PC do B, PSB, PR, PDT - conquistamos 60% dos votos para a Câmara dos Deputados, o que nos dá uma ampla maioria. Ganhamos, também, 3/5 do Senado, derrotando praticamente todas as lideranças mais expressivas da aliança DEM-PSDB.

Elegemos a maioria dos governadores, sem desconsiderar a vitória tucana em São Paulo, Minas e Paraná, o que exigirá de nós um esforço redobrado nestes Estados, nesta campanha do 2º turno. Para contrabalançar, vencemos as eleições presidenciais no Sudeste graças ao Rio e a Minas, onde devemos consolidar esta posição. Temos de retomar a dianteira no Espírito Santo e em São Paulo, onde perdemos por pouco e avançamos em comparação com as eleições anteriores.

As nossas condições para vencer no 2º turno

Nossa vitória para os governos estaduais no Rio, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará e Pernambuco nos dá condições de vencer neste 2º turno no Sudeste, retomar o Sul e ampliar a vitória que já temos no Nordeste, Norte, e no Centro Oeste. Neste último caso temos que retomar e vencer em Brasília. Para o êxito de todo este trabalho é indispensável ter presente que a candidata presidencial do PV, senadora Marina Silva (AC) ampliou, e muito, seu eleitorado - e reconhecer, as razões desta ampliação.

Não há aí nenhum fenômeno extraordinário. Também em 2002, o candidato a presidente Anthony Garotinho fez 17,86% dos votos no 1º turno, em grande parte evangélicos. E naquela eleição o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) teve 11,97% dos votos, grande parcela disto entre os jovens e pelo fato dele ter - e representar - então, uma agenda alternativa ao PT-PSDB, à polarização com o então candidato Lula.

Também em 2006 o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) teve 2,64% e a senadora Heloísa Helena (PSol-AL), 6,85% uma votação que o PSol perdeu perdeu praticamente toda para Marina, já que seu candidato a presidente, Plínio de Arruda Sampaio não chegou a 1% agora no 1º turno.

Votação de Serra não cresceu de 2002 para cá

Junte-se a isto o fato de que o candidato da coligação conservadora PSDB-DEM-PPS, José Serra, praticamente não cresceu. Em 2002 ele fez 23,19% dos votos no 1º turno, percentual muito inferior aos 41,64% obtidos por Geraldo Alckmin em 2006. O presidente Lula venceu a ambos no 2º turno. Vale lembrar que o presidente Lula fez 46,47% no 1º turno de 2002 e 48,61% no de 2006 - percentuais muito próximos dos obtidos por Dilma agora.

Assim vamos ter um 2º turno com grandes, com as maiores chances de ganhar. A vitória vai depender só do debate político, da mobilização dos partidos - PT e aliados - e do envolvimento da militância. O que definirá o vencedor neste 2º turno, repito, será o debate e as propostas para o país, a capacidade de cada candidato de expor seus programas, responder aos ataques e, principalmente, responder, a tempo e a hora, com agilidade, às campanhas difamatorias.

Este é o caminho para, até 31 de outubro, ganhar os corações e mentes dos milhões de brasileiros que apoiam o presidente Lula e seu governo, deram agora uma expressiva vitória à sua coligação parlamentar e colocaram Dilma no 2º turno.

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