terça-feira, 27 de novembro de 2012

Ação Penal 470: Sem provas e sem teoria

Ação Penal 470: Sem provas e sem teoria
Luiz Moreira* 
Judiciário em democracia tem de ser garantista. O STF ignorou essa tradição. Direito penal com deduções não deve existir, por mais clamor popular que exista.

Em 11 de novembro, a Folha publicou entrevista com o jurista Claus Roxin em que são estabelecidas duas premissas para a atuação do Judiciário em matéria penal. Uma é a comprovação da autoria para designar o dolo. A outra é e que o Judiciário, nas democracias, é garantista.
Roxin consubstancia essas premissas nas seguintes afirmações:
1) "A posição hierárquica não fundamenta, sob nenhuma circunstância, o domínio do fato. O mero ter que saber não basta. Essa construção ["dever de saber"] é do direito anglo-saxão e não a considero correta. No caso do Fujimori, por exemplo, foi importante ter provas de que ele controlou os sequestros e homicídios realizados."
2) "É interessante saber que aqui também há o clamor por condenações severas, mesmo sem provas suficientes. O problema é que isso não corresponde ao direito".
Na seara penal, portanto, o Judiciário age como a instância que garante as liberdades dos cidadãos, exigindo que o acusador demonstre de forma inequívoca o que alega.
Assim, atribui-se ao Judiciário o desempenho de um papel previamente estabelecido, pelo qual "fazer justiça" significa o cumprimento correto dos procedimentos estabelecidos pelo ordenamento jurídico.
Com Roxin, sustento que cabe ao Judiciário se circunscrever ao cumprimento de seu papel constitucional, de se distanciar da tentativa de se submeter ao clamor popular e de aplicar aos jurisdicionados os direitos e as garantias fundamentais.
Nesse sentido, penso que, durante o julgamento da ação penal 470, o STF se distanciou do papel que lhe foi confiado pela Constituição de 1988, optando em adotar uma posição não garantista, contornando uma tradição liberal que remonta à Revolução Francesa.
Esses equívocos conceituais transformaram, no meu entender, a ação penal 470 num processo altamente sujeito a contestações várias, pois o STF não adotou corretamente nem sequer o domínio do fato como fundamento teórico apropriado. Tais vícios, conceitual e metodológico, se efetivaram do seguinte modo:
1) O relator criou um paralelo entre seu voto e um silogismo, utilizando-se do mesmo método da acusação. O relator vinculou o consequente ao antecedente, presumindo-se assim a culpabilidade dos réus.
2) Em muitas ocasiões no julgamento, foi explicitada a ausência de provas. Falou-se até em um genérico "conjunto probatório", mas nunca se apontou em que prova o dolo foi demonstrado.
Por isso, partiu-se para uma narrativa em que se gerou uma verossimilhança entre a ficção e a realidade. Foi substituída a necessária comprovação das teses da acusação por deduções, em que não se delineia a acusação a cada um dos réus nem as provas, limitando-se a inseri-los numa narrativa para chegar à conclusão de suas condenações em blocos.
3) Por fim, como demonstrado na entrevista de Roxin, como as provas não são suficientes para fundamentar condenações na seara penal, substituíram o dolo penal pela culpa do direito civil.
A inexistência de provas gerou uma ficção que se prestou a criar relações entre as partes de modo que se chegava à suspeita de que algo realmente acontecera. Ocorre que essas deduções são próprias ao que no direito se chama responsabilidade civil, inaplicável ao direto penal.
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*LUIZ MOREIRA, 43, doutor em direito e mestre em filosofia pela UFMG, é diretor acadêmico da Faculdade de Direito de Contagem

A eterna busca da mídia pela 'bala de prata' contra Lula

Como vocês já sabem, a nova "bala prata" da oposição, da Veja e da Globo é a operação Porto Seguro da Polícia Federal.

A operação é sobre funcionários do terceiro escalão do governo federal que montaram um esquema de suposta venda de pareceres técnicos na burocracia estatal. Equivale às dezenas de operações que a Polícia Federal faz por ano sobre fraudes em órgãos públicos, e nem teria grande relevância política, não fosse um mandado de busca e apreensão no escritório da Presidência da República em São Paulo. Leia mais aqui
 
Os amigos do Presidente Lula.

Por que a oposição, a Veja e a Globo blindam Gilberto Miranda?

Diz o noticiário que o ex-senador Gilberto Miranda estaria indiciado na operação da Polícia Federal por conseguir um parecer favorável para ocupar uma ilha, sob licença do Patrimônio da União.

Mas a operação da PF não se chama "Ilha da Fantasia", e sim "Porto Seguro", porque está associada a pareceres fraudulentos ou "acelerados" do interesse de empresas que exploram terminais portuários.

Em decorrência da Operação, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) exonerou Ênio Soares Dias, chefe de gabinete da agência, e determinou o afastamento, com abertura de sindicância interna, do procurador-geral do órgão, Glauco Alves Cardoso Moreira, e do ouvidor Jailson Santos Soares.

Agora, olhem esta singela notícia da revista Veja, de fevereiro deste ano:


http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/tag/gilberto-miranda/

Se fosse alguém do PT ou do PCdoB falando em emplacar alguém na presidência de uma agência reguladora, o mundo viria abaixo. Como é um dos homens mais ricos do Brasil, amigo dos barões da mídia, a Veja, a Globo, a Folha e o Estadão não parecem interessadas em apurar esta pauta, que parece ser a essência da investigação.

Ontem o Jornal Nacional também encontrou enorme dificuldade em fazer uma matéria de 2 minutos, mesmo tendo o dia inteiro para fazê-la, sobre o amigo cartola da CBF, alvo de investigação em outra operação da PF, que também identificou arapongas bisbilhotando "uma Rede de TV". 
 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Policarpo Jr. : CPI do Cachoeira indicia editor da revista Veja

O relator da CPMI do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), vai pedir o indiciamento do jornalista Policarpo Junior, diretor da revista Veja em Brasília, no relatório final que será apresentado nesta quarta-feira (21), no Senado.


Para os parlamentares petistas que integram à CPMI, os documentos analisados nesses 180 dias de trabalho não deixam dúvidas sobre o envolvimento do jornalista com a quadrilha do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. “É a posição que nós temos defendido desde o início das investigações”, afirma o deputado Dr. Rosinha (PT-PR), titular da Comissão. 

A convocação de Policarpo para depor na CPMI gerou polêmica durante todos os trabalhos. Proposta reiterada vezes por parlamentares petistas e pelo senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), não conseguiu maioria entre os 32 membros titulares da Comissão. Só PT, PCdoB, PSB e PTB fecharam apoio, mas esses partidos contabilizavam apens 11 votos. Contrários ao requerimeno, os deputados da oposição (PSDB, DEM e PPS) contaram com o aval de PDT e PMDB, que acabaram como fiéis da balança em favor do jornalista.

domingo, 11 de novembro de 2012

PARA SE LIVRAR DE PENAS, VALÉRIO ENTREGA TUCANOS

Publicitário já condenado pelo STF na Ação Penal 470 tenta agora se beneficiar delatando líderes do PSDB envolvidos no chamado 'mensalão tucano', iniciado por ele durante a campanha de Eduardo Azeredo pela reeleição ao governo de Minas Gerais, em 1998

Minas 247 – Sem chances de obter benefícios com a delação premiada na Ação Penal 470, que ocorre no Supremo Tribunal Federal (STF), o publicitário Marcos Valério, apontado como operador do esquema chamado de "mensalão", apela agora para a entrega de líderes do PSDB envolvidos no apelidado de "mensalão tucano", suposto esquema ocorrido durante a campanha do hoje deputado federal Eduardo Azeredo pela reeleição ao governo de Minas Gerais.
Tanto para o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, autor da denúncia do "mensalão" petista, quanto para o relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, a sugestão de diminuir a pena de Valério em troca da colaboração do empresário tumultuaria o julgamento, que já está no final. Para Gurgel, porém, Valério poderia se valer da delação premiada nos processos que ainda não foram concluídos, como no caso da AP 536, que também tem Barbosa como relator.

terça-feira, 24 de julho de 2012

No mano a mano, eu voto Hermano 13013

Encontro de pessoas que têm respeito pelo povo, respeito pela democracia, respeito pela coisa pública.
Hermano Queiroz 13013, candidato a vereador aqui em João Pessoa, nosso prefeito Luciano Agra (sem partido) e Luciano Cartaxo 13, nosso próximo prefeito.
Mãos unidas para juntos governar.

João Pessoa em boas mãos.

Este blogueiro junto de Luciano Cartaxo 13 candidato do PT  a prefeito de João Pessoa e Hermano Queiroz 13013 nosso
candidato a vereador , e João Pessoa em boas mãos.
Os poucos dias de campanha já sinalizam para uma candidatura completamente exitosa do companheiro Luciano Cartaxo 13, acompanhada da candidatura de Hermano Queiroz 13013 aqui em João Pessoa.










quinta-feira, 10 de maio de 2012

Noblat enterra o colunista Demóstenes

Por Altamiro Borges

Ricardo Noblat já decretou: “Cassação de Demóstenes será de goleada”. Ele só não sabe se ela será antes ou depois do recesso do Congresso Nacional. “São necessários 41 votos (metade mais um do total) para que se casse um senador. Poucos se espantarão no Senado se Demóstenes acabar cassado por algo em torno de 70 votos”, aposta o jornalista das Organizações Globo.

No artigo publicado hoje no sítio do jornal, Noblat alega que “a imagem do Senado foi emporcalhada muitas vezes por senadores metidos em falcatruas, senadores suspeitos de sustentarem a amante com dinheiro de empreiteira, senadores que violaram o sigilo de votações e senadores que mentiram descaradamente para seus pares. Ainda não se tinha ouvido falar em senador sócio de bicheiro e honorável integrante de uma quadrilha”. Noblat está certo. Realmente, o caso é grave e exige punição exemplar.

Emporcalhou a imagem da mídia

Noblat só não diz que Demóstenes – que ele rotula de senador “sem-partido”, deixando de enfatizar que ele foi o líder do DEM no Senado, cogitado inclusive para disputar a eleição presidencial de 2014 pela legenda – também “emporcalhou a imagem” de setores da mídia. Afinal, o ex-demo era a principal fonte de factóides da chamada grande imprensa, que o bajulava com arauto da ética.

Ricardo Noblat inclusive não informa os seus leitores que Demóstenes Torres foi, durante muito tempo, colunista do seu blog! Ele também utilizava este "nobre espaço" para defender os interesses da quadrilha de Carlinhos Cachoeira e para se projetar como líder da oposição de direita no país.

Fonte: Blog do Miro

Agora é oficial: documento derruba Gurgel

Um ofício divulgado pela Procuradoria-Geral de Justiça de Goiás derruba a versão de Gurgel.

Em 8 de março deste ano, o Ministério Público de Goiás, para afastar suspeitas sobre o chefe do órgão, Benedito Torres, irmão do senador Demóstes Torres (ex-DEM-GO), divulgou nota comprovando que a Operação Monte Carlo surgiu a partir de 10 de setembro de 2010, através de um Ofício à Polícia Federal pedido pelo promotor da cidade de Valparaíso.

Com este documento fica comprovado que, do lado dos agentes da lei, não houve continuidade da Operação Vegas como insinuava o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, e que entre 15 de setembro de 2009 até 10 de setembro de 2010, a organização criminosa atuou sem ser importunada por investigações federais, enquanto o relatório da Operação Vegas dormia na gaveta da Procuradoria.





Fonte: Os Amigos do Presidente Lula.

Companheiro Delúbio: AU REVOIR, DIREITA!


Mai 10, 2012
Delúbio Soares (*)

A grande Nação que se notabilizou por compromisso secular com a liberdade, igualdade e fraternidade, virou uma das páginas mais infames de sua história.  O voto popular impediu a continuidade de um governante reacionário e incapaz. O eterno espírito libertário de seu povo rechaçou o governo decaído, racista e comprometido com o que há de pior no capitalismo. A França, como na queda da Bastilha ou na resistência ao nazismo, salvou-se por si mesma.
Já em 1948, no célebre “Doctrine Politique” (Ed. Rocheur), livro que continua atualíssimo, o general De Gaulle assegurava: “O liberalismo tornou-se inconcebível, insuportável para o mundo e especialmente para a França hoje. O velho liberalismo não é o caminho econômico e social para a França. A questão social tem de ser colocada em primeiro lugar. Os povos têm direito de dispor inteiramente de si, não para enriquecer oligarquias internas e externas, mas para libertar o homem”. Mais de seis décadas depois de tão sábias palavras do herói da libertação de sua pátria, o bravo povo francês assistia a figura pequena e menor de um governante mesquinho e segregacionista, deslumbrado e desfrutável, protagonizar o feio papel de bedel dos interesses mais inconfessáveis do capitalismo selvagem, ou chamar os pobres dos subúrbios parisienses de “escória” e os imigrantes de “gentalha”, ou, como se ainda fora pouco, promover inédita e asquerosa perseguição religiosa aos muçulmanos e outras minorias religiosas.
A derrota do direitista Nicolas Sarkozy é a reafirmação do compromisso da França e dos franceses com a liberdade e a democracia, é a condenação aos desvios de uma administração voltada para os interesses dos grandes grupos financeiros e corporações empresariais, que – como nunca dantes na história francesa – despenderam fortunas na vã tentativa de manter no poder o governante fantoche e elitista.

Gurgel recusa falar na CPI sobre demotucanos, mas falou ao Brasil inteiro no JN contra petistas

O Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, tem esclarecimentos a prestar a nação, e precisa fazê-lo com transparência.

Perguntas que o PGR precisa responder:

1) Sua mulher é sua subordinada imediata, coisa que só agora ficamos sabendo. Obviamente, deve ser concursada. Mas quais são os fundamentos legais, neste caso, que afastam a relação de nepotismo?

2) Em 15 de setembro de 2009, o PGR recebeu o relatório da Polícia Federal da Operação Vegas que pedia investigação sobre o senador Demóstenes Torres, o deputado Antonio Carlos Leréia, e outros parlamentares. O PGR designou sua mulher, subprocuradora, para apreciar o caso. Qual a razão da escolha, entre tantos outros subprocuradores?

3) A subprocuradora citada, respondeu ao delegado encarregado, um mês depois, que não havia elementos que fundamentassem um pedido de investigação ao STF. O PGR tomou esta decisão em conjunto, na época? Hoje, esta decisão lhe pareceu acertada? Se a decisão não foi a mais acertada de sua mulher, o PGR não se considera impedido para tratar deste caso, já que tem inequívoco conflito de interesse por laço  familiar?

4) O PGR fala em "estratégia de investigação" que levou depois à Operação Monte Carlo, porém, pelo que já veio ao conhecimento público, parece que a Operação Vegas encerrou suas diligências em 2009, sem outra providência, e a Monte Carlo só iniciou em fins de 2010, e não parece ter sido provocada pelo PGR.

Todo o ano eleitoral de 2010, onde Carlinhos Cachoeira provavelmente despontaria como caixa de campanha com dinheiro de empreiteira e jogos, ficou sem investigação. Não cabe esclarecer que  "estratégia de investigação"  foi esta?

5) Tal estratégia, ocultando da população quem era o verdadeiro Demóstenes Torres, levou os eleitores de Goiás a elegerem-no senador, como se fosse um bastião da ética. Sabe-se lá como esta campanha foi financiada, sabendo-se do modus operandi de Carlinhos Cachoeira. A "estratégia de investigação" justificava essa omissão de informação ao povo goiano?

6) Uma das coisas que incomodaram parlamentares da chamada base governista, foi a sensação de haver "dois pesos, e duas medidas" pelo PGR, ao abrir inquéritos rapidamente contra políticos "governistas", e abrir muito lentamente contra políticos de oposição. Como agravante, o PGR, que se recusa a falar em sala fechada de uma CPI sobre demotucanos, falou ao Brasil inteiro no JN como se fosse um líder da oposição, atacando com acusações de natureza política quem o critica de forma fundamentada. Diante desse comportamento que carrega todos os indícios de estar influenciado por simpatias e afinidades partidárias (consciente ou não), não cabe esclarecimentos com transparência para afastar estas dúvidas?

Pois são estas respostas que a nação brasileira espera do Procurador-Geral da República, e os parlamentares cumprem seu dever de representar seu povo que os elegeu, fazendo estas perguntas por nós, do povo, na CPI.

Qual não é a surpresa, quando, ao se ver questionado, o PGR não responde estas perguntas, e desvia a resposta para o assunto "mensalão", como se fosse um parlamentar de oposição batendo boca em plenário.


Fonte: Os Amigos do Presidente Lula

Em côro Gilmar, Gurgel, Alvaro Dias, Aécio, Veja, Folha, Globo gritam "mensalão" para abafar CachoeiraFonte:

Só faltava a abalizada opinião do excelentíssimo ministro Gilmar Mendes do STF, sobre as declarações do PGR. Não falta mais.


Para ele também, tudo se explica com o "mensalão" que virou a resposta padrão, pau para toda obra, quando gente graúda de todos poderes da República alinhadas com a, digamos, ideologia demotucana, se vêem metidos em escândalos.

Semanas atrás essa pauta foi lançada pela revista Veja, que produziu uma capa dizendo que a CPI do Cachoeira era cortina de fumaça contra o "mensalão".

Ontem foi o Procurador-Geral da República que disse não dever explicações à nação pelo engavetamento da operação Vegas da Polícia Federal por quase 3 anos, dizendo que é tudo culpa do "mensalão".

Gurgel foi um pauteiro de primeira para o Jornal Nacional, que levou suas declarações ao ar com destaque, fazendo a alegria dos políticos e maqueteiros demotucanos, gratos pela campanha eleitoral negativa contra seus adversários, extemporânea e gratuita.

O líder do PSDB no senado, Álvaro disse a mesma coisa, ao dar entrevista coletiva.

A previsível revista Veja, também fugindo de seu envolvimento com Cachoeira, obviamente aplaudiu o que chamou de "coragem" do Procurador-geral.

Hoje, a manchete do jornal "Folha de São Paulo" foi:

Mais uma peça de propaganda política para os arquivos dos marqueteiros de campanha de José Serra (PSDB) e demais demotucanos.

O senador tucano Aécio Neves (PSDB-MG), que já apareceu nos autos da operação Monte Carlo nomeando uma sobrinha de Cachoeira, também repetiu o mesmo bordão e acusou o PT de usar a CPI do Cachoeira para desviar o foco do julgamento do "mensalão".

Tá tudo dominado. Tem água de Cachoeira vazando para tudo quanto é lado, e haja "mensalão" para tampar os vazamentos.



Fonte: Os Amigos do Presidente Lula

Globo defende liberdade de corrupção da imprensa ao pedir blindagem da Veja "BANDIDA & RASTEIRA"

O jornalão não defende liberdade de expressão, nem liberdade de imprensa, o que o jornalão defende, de forma indecente, é a liberdade de corrupção para empresas jornalísticas, blindando-as de investigações, onde a revista aparece porque se meteu com a organização criminosa por conta própria. 
Nenhum membro da CPI, nem ninguém do PT, inventou um grampo sem aúdio para investigar a Veja. Foi a Justiça quem autorizou gravar os telefones de Cachoeira, inclusive habilitados em Miami, e foi o jornalista Policarpo Júnior quem caiu na malha fina da PF, tramando com o bicheiro por conta própria, durante anos.

Agora “O Globo” invoca a presunção de inocência da revista Veja para que ela não seja INVESTIGADA por uma CPI.

Ora, ninguém está pré-condenando criminalmente a revista nem jornalistas, e justamente por isso que todo mundo quer investigar o verdadeiro papel de cada um, durante a CPI. Se inocentes forem, inocentes sairão. Se culpados forem, culpados sairão, espera-se.

O que toda Nação está querendo esclarecer são as diversas evidências, que existem de sobra, sobre os seguintes supostos crimes praticados nos bastidores da redação de uma grande revista:

Blog do Rovai: Fim de linha para Gurgel: ele piscou e passou recibo. Algo mortal na política


O Procurador Geral da República saiu em sua própria defesa na tarde de ontem.
Foi um péssimo advogado de si mesmo. E o conteúdo das frases que disse deixam claro duas coisas.
1) Ele não tem como explicar porque engavetou o processo contra Demóstenes e Cachoeira mesmo com tantas evidências de que ambos articulavam um grupo que operava crimes contra o Estado.
2) A falta de justificativa para o que fez o levou a invocar o mantra do mensalão, com o objetivo de criar uma cortina de fumaça e ganhar a mídia tradicional e o que resta da oposição raivosa para a sua defesa.
Uma pessoa no cargo que ele ocupa só assume tão deliberadamente um lado quando sente que o furo no bote é grande e o número de passageiros é maior do que o de boias. Ou seja, bateu o desespero.
Não fosse isso, Gurgel explicaria o caso e se disporia a dar explicações. Além disso, tentaria buscar pontes na base do governo para apresentar suas justificativas.
Qualquer pessoa com o juízo em dia e que não estivesse sobre forte pressão por conta de ter sido pega no pulo, faria isso.
Gurgel, no entanto, piscou e passou recibo.
Em política isso é mortal.
Gurgel acabou.
Seguem frases publicadas nos jornais de hoje que  não deixam dúvidas:
“O que temos são críticas de pessoas que estão morrendo de medo do julgamento do mensalão”
“São pessoas que, na verdade, aparentemente, estão muito pouco preocupadas com as denúncias em si mesmas, com os fatos, os desvios de recursos e a corrupção, e mais preocupadas com a opção que o procurador-geral, como titular da ação penal, tomou em 2009, opção essa altamente bem sucedida. Não fosse essa opção, nós não teríamos a Operação Monte Carlo, não teríamos todos esses fatos que acabaram vindo à tona. Há um desvio de foco que eu classificaria como, no mínimo, curioso”
“É compreensível que algumas pessoas ligadas a mensaleiros tenham essa postura de querer atacar o procurador-geral e, até como já foi falado, atacar também ministros do STF com aquela afirmação falsa de que eu estaria investigando quatro ministros do Supremo”
“Eu apenas menciono que há pessoas que já foram alvo do Ministério Público e que, agora, compreensivelmente, querem retaliar porque foram atacadas pelo MP e que têm notória relação com pessoas como réus do mensalão”
“Há, se não réus, protetores de réus interessados, pessoas com notórias ligações com os réus do mensalão”

quarta-feira, 9 de maio de 2012

"BOMBA no centro do inferno": Agripino é acusado de receber propina

Imagem Google

Por Leandro Fortes, na CartaCapital:

Há pouco mais de um mês, em 2 de abril, um grupo de seis jovens promotores de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Norte organizou uma sessão secreta para ouvir um lobista de São José do Rio Preto (SP), Alcides Fernandes Barbosa, ansioso por um acordo que o tirasse da cadeia. Ele foi preso com outras nove pessoas, em 24 de novembro de 2011, durante a Operação Sinal Fechado, que teve como alvo a atuação do Consórcio Inspar, montado por empresários e políticos locais com a intenção de dominar o serviço de inspeção veicular no estado por 20 anos. A quadrilha pretendia faturar cerca de 1 bilhão de reais com o negócio. Revelado, agora, em primeira mão, por CartaCapital, o depoimento de Barbosa aponta a participação do senador Agripino Maia, presidente do DEM, acusado de receber 1 milhão de reais do esquema.


O depoimento de Barbosa durou 11 horas e reforçou muitas das teses levantadas pelos promotores sobre a participação de políticos no bando montado pelo advogado George Olímpio, apontado como líder da quadrilha, ainda hoje preso em Natal. De acordo com trechos da delação, gravada em vídeo, Barbosa afirma ter sido chamado, no fim de 2010, para um coquetel na casa do senador Agripino Maia, segundo disse aos promotores, para conhecer pessoalmente o presidente do DEM. O convite foi feito por João Faustino Neto, ex-deputado, ex-senador e atual suplente de Agripino Maia no Senado Federal. Segundo o lobista, ele só foi chamado ao encontro por conta da ausência inesperada de outros dois paulistas, um identificado por ele como o atual senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e o outro apenas como “Clóvis” – provavelmente, de acordo com o MP, o também tucano Clóvis Carvalho, ex-ministro da Casa Civil do governo Fernando Henrique Cardoso.

Apontado como um dos principais articuladores do esquema criminoso no estado, Faustino Neto foi subchefe da Casa Civil do governo de São Paulo durante a gestão do tucano José Serra. Na época, era subordinado a Aloysio Nunes Ferreira.

O Globo ataca a blogosfera


Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Não é a primeira nem será a última vez que o jornal Globo ataca frontalmente a blogosfera. Tanto é que já estamos com casco duro e nem damos bola. Vale a pena analisar, porém, detidamente o editorial desta terça-feira do jornal O Globo, onde os platinados tentam matar dois coelhos de uma vez: blindar a revista Veja e desqualificar o pensamento que diverge da mídia corporativa em geral.


Usemos aquele método de fazer comentários intercalados. O editorial está em negrito, meus comentários em fonte normal:


O Globo – 08/05/2012

Comecemos pelo título. Evidentemente, Civita não é Murdoch. É pior. Murdoch queria só ganhar mais dinheiro. Civita queria ganhar mais dinheiro e derrubar governos. Murdoch espezinhava celebridades, divulgando fofocas e intimidades. Civita aliou-se a um mafioso para espionar autoridades com objetivo de chantageá-las e obter vantagens financeiras e políticas. É como se descobrissem que a Fox aliou-se a Bin Laden para tentar derrubar Obama, ou que o Times aliou-se à máfia chinesa, que lhe fornecia vídeos oriundos de grampos ilegais, com objetivo de derrubar o primeiro-ministro inglês.

Blogs e veículos de imprensa chapa-branca que atuam como linha auxiliar de setores radicais do PT desfecharam uma campanha organizada contra a revista “Veja”, na esteira do escândalo Cachoeira/Demóstenes/Delta.
Globo inicia o texto através de uma desqualificação grosseira. Baixou o nível. Blogs não tem obrigação de ser neutros, nem de apoiar, nem de ser críticos. Blogs políticos nascem do desejo pessoal de cidadãos brasileiros de expressarem sua opinião. Chamá-los de chapa branca é aplicar-lhes um conceito já meio anacrônico do jornalismo comercial. É ofensivo e equivocado. O Globo jamais chamou o blog da Veja, ou a própria Veja, que são notoriamente pró-tucanos, de chapa-brancas em relação ao governo de São Paulo. Na verdade, com o aumento do poder da mídia, somado às circunstâncias políticas e históricas da democracia brasileira, de repente ficou muito conveniente para a imprensa corporativa alardear sua ideologia de que “jornalismo é oposição”. Pena que não fez isso durante a ditadura brasileira, quando serviu à esta com submissão voluntária.

Valmir Assunção: Revista Veja cavou a própria cova

Charge do Bessinha

Por diversas vezes, relatei casos de matérias levianas publicadas pela revista Veja, principalmente no que tange ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, sindicatos de trabalhadores, com o objetivo de criminalizar a luta pela terra, a luta dos trabalhadores brasileiros em geral.
Por Valmir Assunção*

Por diversas vezes, relatei casos de matérias levianas publicadas pela revista Veja, principalmente no que tange ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, sindicatos de trabalhadores, com o objetivo de criminalizar a luta pela terra, a luta dos trabalhadores brasileiros em geral.

Eis que, neste momento, a própria imprensa traz denúncias, através de conversas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal, de envolvimento de jornalistas desta revista com criminosos, no caso, o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Brasil usa 19% dos agrotóxicos produzidos no mundo, diz diretor da Anvisa

Imagem: Google

O diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), José Agenor Álvares da Silva, afirmou que o País é responsável por 1/5 do consumo mundial de agrotóxicos. O Brasil usa 19% de todos os defensivos agrícolas produzidos no mundo; os Estados Unidos, 17%; e o restante dos países, 64%.
Ele citou pesquisa segundo a qual o uso desses produtos cresceu 93% entre 2000 e 2010 em todo o mundo, mas no Brasil o percentual foi muito superior (190%).
Segundo o diretor da Anvisa, existem atualmente no País 130 empresas produtoras de defensivos agrícolas, que fabricam 2.400 tipos diferentes de produtos. Em 2010, foram vendidas 936 mil toneladas de agrotóxicos, negócio que movimenta US$ 7,3 bilhões.
Silva participa de debate da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, no Plenário 14.
Continue acompanhando esta cobertura.
Tempo real:16:40 - Governo registra 8 mil casos de intoxicação por agrotóxicos em 201116:07 - Médica não condena uso de agrotóxicos, mas alerta para riscos15:10 - Começa debate sobre as consequências do uso de agrotóxicos10:03 - Comissão debate implicações do uso de agrotóxicos na saúde e no ambienteReportagem – Renata Tôrres/Rádio Câmara
Edição – Daniella Cronemberger

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  4. Diretor da Anvisa defende direito do consumidor brasileiro a produtos importados de qualidade
  5. Comissão debate implicações do uso de agrotóxicos na saúde e no ambiente
Fonte: Correio do Brasil